Jogador que mais vezes atuou pelo Paysandu até aqui na temporada, disputando 23 partidas pelo Parazão, Copa Verde, Copa do Brasil e Série B, o goleiro Matheus Nogueira admitiu, ontem, ter sofrido um golpe ao levar o gol, nos últimos minutos do jogo, que garantiu a vitória, por 1 a 0, do Volta Redonda-RJ. “Para mim, como goleiro, sofrer um gol é sempre ruim. Independente da situação, se está ganhando de cinco a zero ou empatando, como foi o caso. E no último minuto é uma frustração”, contou o arqueiro.
Ele ratificou o desalento diante da derrota, que aumentou para nove o número de jogos sem vitória do time bicolor na temporada. “Conseguimos segurar o resultado até faltando dois minutos para terminar o jogo e tomar o gol no finalzinho é frustrante”, disse. Nogueira deu razão ao torcedor bicolor, que mostra-se extremamente chateado com o desempenho da equipe no Brasileiro. “O torcedor não tem mais paciência pra gente e a gente entende porque somos cobrados pelos resultados e esses resultados não estão vindo”, reconheceu.
“Precisamos vencer o quanto antes”, diz o goleiro do Paysandu
O goleiro destacou o longo período enfrentando pelo Papão sem nenhuma vitória em três competições diferentes – Copa Verde, Copa do Brasil e Série B. “Querendo ou não estamos há um mês sem ganhar. Precisamos vencer o quanto antes”, observou. De acordo com Nogueira, ele e os companheiros de clube têm feito de tudo para tentar estancar essa sequência de resultados ruins. “Estamos fazendo uma força muito grande em cima daquilo que a gente tem. Em cima da logística e em cima dos jogos”, afirmou.
Nogueira deu a receita para que, finalmente, o Paysandu volte a vencer na temporada. “Na minha visão temos de ter o mental forte para fazer o que precisa ser feito dentro de campo”, recomendou. Em seguida, o jogador se mostrou esperançoso pela recuperação do time. “Tenho certeza de que essa fase vai passar”, disse. Ele salientou que o Re-Pa de amanhã, pela final do Parazão, representa um capítulo à parte na sequência de jogos do time bicolor. “Como a gente fala, clássico é algo diferente, ainda mais se tratando de Re-Pa”, finalizou.