O Clube do Remo entra em campo neste sábado (13), diante do Vila Nova, no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), em Goiânia, sustentado por uma marca que se tornou diferencial na campanha azulina: a regularidade como visitante. Se em Belém o time soma 22 pontos, longe de seus domínios já acumulou 16, resultado de um desempenho que o coloca entre os seis melhores visitantes da Série B, de acordo com o estudo de estatísticas do departamento de matemática da UFMG. Em um campeonato de equilíbrio e margens curtas, essa característica ajuda a manter o Leão competitivo na luta por objetivos maiores.
Sob o comando do técnico português António Oliveira, esse recorte como visitante se torna ainda mais expressivo: em seis jogos longe do seu alçapão, foram três vitórias e três empates, com aproveitamento de 66% dos pontos disputados, rendimento melhor do que na capital paraense, de apenas 28%. Mais do que os números, chama atenção a postura da equipe, que conseguiu neutralizar adversários em seus respectivos estádios e, na maioria dos empates, foi superior em campo, deixando a impressão de que poderia ter saído com o triunfo.
Regularidade como Visitante
A consistência como visitante foi um dos principais fatores que sustentaram a permanência do Portuga no comando. O treinador imprimiu uma identidade competitiva que deu ao Remo maior confiança em duelos fora de Belém, cenário que antes se mostrava um desafio. Nesse sentido, contra um concorrente direto pelo G4, a máxima como visitante ingrato precisar ser colocada em prática.