Clube do Remo não vai passar aperto financeiro na temporada

Clube do Remo não vai passar aperto financeiro na temporada

De férias na temporada após ter sido eliminado de maneira precoce na Série C do Campeonato Brasileiro e com a ausência confirmada nesta edição da Copa Verde, o Clube do Remo visualiza as suas cotas de arrecadação cair significativamente devido a falta de partidas oficiais no calendário que geravam receitas através da bilheteria, comercialização de itens e premiações em caso de bons resultados nas fases finais da competição nacional e regional. Mesmo assim, a agremiação garantiu que o clube está preparado para arcar com todos os vencimentos até o final da temporada mesmo sem atividade no futebol profissional.

Entre grupo de atletas e comissão técnica, o clube possuía um ‘investimento’ superior a R$ 1 milhão mensal, além da folha de funcionários que atuam longe do futebol.

Caso tivesse garantido a classificação ao quadrangular decisivo da Terceira Divisão e confirmasse presença no torneio regional antes do desmanche no seu plantel, o Leão Azul poderia faturar uma boa grana. A premiação da Série C e Copa Verde, mesmo que pouca (R$ 400 mil e R$ 150 mil, respectivamente), aponta o orçamento que poderia pingar nos cofres em caso de bilheteria e outros valores oriundos das conquistas, como é o caso da Copa Verde, que permite ao vencedor a cota da terceira fase da Copa do Brasil, que neste ano foi de R$ 1,9 milhão.

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Longe da ‘pacoteira’ ao caminhar no sentido inverso, que é o de processo imediato em rescisões contratuais, Fábio Bentes explicou que clube não vai se enrolar nas finanças, a exemplo de gestões passadas.

“Essa reflexão, nós começamos a fazer logo em seguida à eliminação da Série C e nós optamos por alguns caminhos que já estão sendo executados e estão dentro das nossas possibilidades. Garanto que, daqui até o final do ano, com os recursos que nós estamos prevendo, nós honramos as obrigações”, destacou o cartola.

Os atos para isso foram o corte geral de gastos, entre futebol, Baenão e sede, plano necessário para o momento delicado azul-marinho com o fim do calendário em 2022.

“Nós reduzimos a quantidade de atletas, os que ainda estão, estamos negociando uma redução salarial para se adequarem ao momento sem jogos. Em paralelo a isso, nós reduzimos o nosso quadro de funcionários. É uma coisa que nenhum gestor gosta de fazer, mas, às vezes, é necessário. Nós conseguimos adequar a nossa despesa fixa mensal ao que nós vamos arrecadar até o final do ano”, explicou o presidente do clube.