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Claudio Vitor quer aproveitar momento de aprendizado no Paysandu

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Nildo Lima

Dos quatro jogadores da posição do elenco do Paysandu, o goleiro Claudio Vitor, de 20 anos, é o menos experiente. O jogador, no entanto, já mostrou as suas qualidades no sub-20 do clube, ajudando o Papãozinho a chegar à final do Campeonato Paraense sub-20, contra a Tuna Luso. O título acabou indo para o Souza, mas a campanha feita pela equipe bicolor mostrou que o arqueiro tem potencial e que, dependendo apenas de uma boa rodagem, pode, de repente, assumir a titularidade da posição na equipe principal do clube, reeditando o que fizeram os paraenses Ronaldo e Paulo Wanzeler, entre outros atletas locais.

As possibilidades de Vitor vir a ser titular do Papão durante a temporada deste ano são pequenas. Superar Matheus Nogueira, Gabriel Bernard e, agora, também Diogo Silva, recém-contratado pelo clube, é, aparentemente, uma missão quase impossível para o momento. Mas isso é o que menos importa ao Vitor, nascido na cidade de Castanhal. O que o arqueiro tem procurado fazer é aprender o “pulo do gato”, como se diz, com os jogadores da posição com maior vivência no futebol.

“Tem sido uma experiência muito boa para um atleta com a minha idade de 20 anos. Estar num clube gigante é muito gratificante”, conta Vitor. Na decisão da Copa Verde do ano passado, contra o Goiás-GO, o goleiro chegou a ser relacionado para a reserva de Gabriel Bernard. Uma experiência inédita em sua carreira e que lhe causou certo nervosismo, conforme revelou, ontem, em Barcarena. “Quando falaram que eu seria o segundo goleiro, suplente do Gabriel, bateu aquele nervosismo no banco, principalmente quando o Gabriel sofria alguma queda na partida”.

Vitor chegou à Curuzu em 2020, levado pelo ex-zagueiro do clube Nad, um profissional dedicado à descoberta de grandes talentos para o Papão. A oportunidade de vestir a camisa do Paysandu, no futebol de base do clube, apareceu justamente quando ele atuava pelo Castelo dos Sonhos, equipe amadora de Castanhal, contra o próprio Papão. “Após o jogo, o Nad veio conversar comigo e perguntou se eu tinha interesse em me transferir para o Paysandu”, revela.

Trabalhando no dia a dia ao lado de goleiros mais experientes, Vitor é só elogios aos companheiros. “Tem sido uma convivência muito boa. O Diogo chegou agora. Estou conhecendo ele aos poucos, mas já deu para ver que se trata de uma boa pessoa”, afirma Vitor, que alimenta a esperança de um dia brilhar com a camisa do time principal do Papão ou qualquer outra grande equipe do futebol brasileiro. Algo mais que normal para quem começou a carreira num projeto chamado Castelo dos Sonhos.