Com o fim da 27ª rodada, as chances de acesso do Clube do Remo caíram para o menor índice desde o início da Série B. Segundo o site Chance de Gol, o time azulino, que hoje ocupa a 8ª posição, tem agora somente 3% de chances de subir de divisão. Faltando seis pontos para chegar ao “número mágico” de 45 para fugir de uma queda, o Leão tem apenas 0,3% de probabilidade de rebaixamento. Para chegar logo a um índice de tranquilidade e ainda sonhar em subir de divisão, é preciso voltar a vencer.
Nathan concorda com a necessidade premente da vitória, mas alerta que a competição é muito equilibrada, seja um confronto com quem está na parte de cima da tabela ou quem está na de baixo. “A Série B hoje em dia é muito disputada, mas eu confio plenamente no nosso grupo. Espero que quem venha de técnico saiba que aqui no grupo todo mundo está muito dedicado, todo mundo chega muito cedo, trabalha muito forte durante a semana para chegar nos jogos e buscar a vitória. Então, a gente vai acreditar até o último ponto e se Deus quiser a gente vai conseguir esse acesso”.
Equilíbrio na Série B
Esse equilíbrio é ressaltado pelo jogador, em sua primeira experiência na segunda divisão. “Eu não tinha conhecimento, mas é muito parelho tanto para quem está em cima quanto para quem está embaixo. Sabemos que a qualquer momento na tabela podem trocar de posição. Então, sabemos que o Volta Redonda também é um bom time, está passando por um momento difícil agora. O Remo precisa se unir, temos que continuar essa batalha, não podemos deixar o piano cair, até porque faltam onze partidas e temos que acreditar muito no acesso”.
Atuação no jogo entra Remo e Atlético-GO
Na derrota contra o Atlético-GO, Nathan teve uma atuação destacada atuando mais adiantado, ajudando na armação das jogadas, mesmo tendo que recuar em alguns momentos. “Eu procuro me adaptar o mais rápido ao que o jogo pede. Naquele momento, eu percebi que o Atlético-GO tinha feito gol, eles começaram a recuar mais, então não adiantava mexer muito na última linha porque é um jogo que favorece muito adversário, fazer bola longa, por isso eu preferi descer um pouquinho mais para articular as jogadas”.
Para o jogador, o Remo teve muito mais chances que o adversário e merecia um destino melhor na partida. “Foi um jogo em que o placar é um pouquinho enganoso. Quem vê 1 a 0, fala: ‘Ah, o Remo não foi bem na partida’. Mas quem estava no estádio e para quem viu a partida, não faltou entrega e dedicação. O grupo inteiro, desde que começou o jogo, a todo momento estava procurando o empate e buscando a virada”.