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CBF ignora divulgação do VAR em partidas de Remo e Paysandu

Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não disponibilizou os áudios das cabines do VAR dos jogos de Remo e Paysandu.

Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não disponibilizou os áudios das cabines do VAR dos jogos de Remo e Paysandu
Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não disponibilizou os áudios das cabines do VAR dos jogos de Remo e Paysandu. Foto: Fernando Torres / CBF

Cinco dias após a oitava rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não disponibilizou os áudios das cabines do VAR dos jogos de Remo e Paysandu, realizados no último fim de semana. A omissão se torna ainda mais grave diante do lance polêmico que envolveu o Remo, prejudicado na reta final da partida contra o Atlético-GO, em Goiânia.

Na ocasião, o Leão vencia por 1 a 0 e balançou as redes novamente nos acréscimos. O que seria o gol da tranquilidade – e da liderança da Série B – foi anulado após revisão do VAR, que apontou uma suposta falta na origem do lance, ainda no campo de defesa azulino. A decisão causou indignação entre torcedores e especialistas, que consideraram a marcação controversa.

Apesar da controvérsia, até o momento a CBF não liberou o vídeo com o diálogo entre o árbitro de campo e a equipe de vídeo. A ausência de transparência chama atenção, sobretudo porque outros jogos da mesma rodada, como Volta Redonda x Amazonas (realizado na segunda-feira seguinte), já tiveram seus respectivos áudios publicados no site da entidade.

No jogo do Paysandu, que empatou sem polêmicas com o Goiás no domingo, a gravação também segue indisponível, embora o caso não tenha gerado questionamentos relevantes.

CBF e a falta de Transparência

A ironia é que o Remo não aderiu a um manifesto de clubes que propõem a moralização da arbitragem no futebol brasileiro – movimento que inclui a cobrança por mais clareza na atuação do VAR. Até agora, o clube tampouco se manifestou publicamente para cobrar explicações da CBF, que segue sem presidente efetivo desde a saída de Ednaldo Rodrigues.

Enquanto isso, o torcedor segue no escuro: sem acesso à comunicação que embasou a decisão do árbitro, sem resposta da federação, e sem qualquer previsão oficial de quando – ou se – o material será publicado.