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Catalá quer corresponder a confiança do Remo em seu trabalho

Se existe um ponto positivo no Clube do Remo para a construção de uma equipe competitiva em 2024, conforme o ‘torcedômetro’, é a manutenção do treinador Ricardo Catalá. Embora sem grandes nós táticos ou feitos expressivos com o clube, o comandante foi o responsável por livrar o time da zona de rebaixamento da Série C deste ano e flertar com uma improvável classificação ao quadrangular decisivo, mesmo rodeado de inúmeras ruindades no elenco.

Nesse sentido, a possibilidade em iniciar um trabalho do zero, contar com o suporte de jogadores de confiança e ter o respaldo da torcida sem tanta corneta, Ricardo Catalá, que já ‘brocou’ um título da Terceirona na carreira, destacou: “A história que vivi no Mirassol-SP foi linda e a que eu pretendo construir aqui também é linda e de vitórias. O nosso grande objetivo é colocar o Clube do Remo na Série B e é pra isso que vamos trabalhar”, explica.

Sobre a construção do elenco, Catalá foi franco quanto a dificuldade natural em chegar a um acordo com atletas de alto nível, visto a prioridade deles para outros centros e outras divisões. Ainda assim, o treinador comentou: “Quando você tem uma abordagem no mercado de uma divisão acima que você e ter que respeitar o período de férias por lei, acontecem negativas. Temos que respeitar, não é o ideal obviamente, mas é uma coisa que não temos o poder de mudar. Que sejamos assertivos e organizados para que tudo seja feito e colocado em forma o quanto antes. Tudo ocorrendo bem conforme o planejado, estamos em uma direção boa”, disse. Confira a seguir outros tópicos abordados pelo treinador.

VINÍCIUS – “Vamos ter quatro goleiros, esse é o planejamento. Essa decisão será com o treinador de goleiros, mas vamos ter quatro e é direito de igualdade que o lugar que se conquista é o treino. Ele tem contrato, se vai ser estendido, nem eu controlo. O jogador tem uma vida aqui e uma vida fora. Tem todos esses interesses. Mas para mim é com muita naturalidade a sua presença”.

AMISTOSO – “Se possível 13 ou 14 de janeiro. Mas depende de encontrar o adversário, não vou viajar 3h ou 4h para um jogo-treino. Se perde mais do que ganha. Se não agregar e não fizer sentido, não vamos fazer. Óbvio que queríamos fazer três ou quatro, mas não é a realidade aqui hoje. Muitos jogadores vão chegar depois. Minha ideia é fazer um rodando todo mundo, controlando carga. Meu maior problema agora é a lesão. Quando ele recebe carga está suscetível a lesão e perder o jogador por causa disso atrasa o planejamento”.