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Catalá projeta evolução do Remo com tempo para treinar e chegada de reforços

Matheus Miranda

Quando o assunto é Clube do Remo nesta edição do Campeonato Brasileiro da Série C, uma coisa é clara: a ausência de um resultado positivo ao final de seus embates, independente de sua performance no gramado. No Evandro Almeida, ontem (8), diante do América-RN, em uma exibição superior ao adversário da sétima rodada, com inúmeras chances para gol criadas e maior posse de bola ao longo dos 90 minutos, nada disso foi suficiente para auxiliar o time a sair vencedor do jogo. O ponto faturado pela igualdade sem gols no marcador, no fim, foi irrelevante, ao manter o clube estagnado na lanterna da competição e visualizar as suas chances de sair do Z4 e tentar algo a mais na Terceira Divisão diminuir consideravelmente.

Com mais um jogo pela frente com pouco tempo de preparação, caso do duelo diante do Aparecidense-GO, neste domingo, fora de casa, o treinador Ricardo Catalá avaliou: “Eu penso que quando você finaliza 22 vezes, como fez a nossa equipe, você precisa qualificar essa finalização. Tivemos duas ou três bolas atravessando a área que precisamos ter um preenchimento melhor para pôr para dentro. Mas isso só dá pra trabalhar quando tiver condições de treinar. Não tenho nem duas semanas de clube e é jogo e viagem”, disse o técnico.

Catalá, contudo, prevê a evolução do time, especialmente quando os reforços chegarem. “A minha avaliação é que fizemos três bons jogos desde que sou comandante, mas penso que se fizermos jogos como esses três estaremos sempre mais próximos de vencer. Toda vez que você não vence você se distancia do objetivo maior. O aproveitamento nesse recorte é bom, porém, tudo o que aconteceu antes joga contra. Na hora que o clube fizer os movimentos de mercado que eu tenho cobrado, vamos evoluir”, avalia.

Quanto às contratações, algo que o time precisa escancaradamente, o comandante reforçou sua posição, embora saliente a dificuldade em fechar acordos: “As posições tenho discutido internamente, acho que não faz sentido expor. Nem é a minha forma de trabalhar. Já indiquei muitos nomes. Até brinquei com o pessoal que só tinha tomado tanto não em época de matinê. É difícil porque estamos concorrendo com clubes de Série B. A direção tem se esforçado, já passei muitos nomes e levamos muitos ‘não’. Algumas negociações estão em andamento, mas não sei dizer se vai prosperar. Eu não me envolvo em negociação, isso é coisa de direção. Mas serão jogadores que vão chegar para ajudar”, destaca.