Bola

Catalá ainda busca "melhor versão" para o Remo

Tylon Maués

O elenco azulino se reapresentou ontem após o clássico e, hoje, treina normalmente visando o próximo confronto. Quinta-Feira, às 20h, o Clube do Remo recebe a Tuna Luso no reencontro com o Baenão. A segunda-feira também marcou o aniversário de 119 anos do clube, com direito a bolo de aniversário no Estádio Evandro Almeida. Para o próximo clássico, é possível que Ricardo Catalá promova mais mudanças na equipe titular, seja para rodar o elenco ou para poupar alguns jogadores e um possível desgaste. “Obviamente que os jogadores vão oscilar, obviamente que eles sabem que a disputa interna existe. Aqueles que estão entrando estão dando conta, e aí começa a colocar uma pulga na minha orelha”, admitiu o treinador.

No clássico, Catalá promoveu uma alternância na cabeça-de-área entre Daniel e Renato Alves, enquanto que no ataque Marco Antônio ganhou a vaga de Ronald, que nem foi relacionado por causa de dores musculares. Também no setor ofensivo, Kelvin e Ribamar precisam de mais tempo de campo para um melhor condicionamento físico. “A gente começa a discutir internamente e não vamos atrapalhar ninguém que esteja oferecendo um rendimento merecedor de ser titular. Estamos em um momento bacana, muito consistente defensivamente”, disse. “Há um nível enorme de comprometimento dos nossos jogadores com o clube, com o torcedor, com o projeto, com aquilo que a gente quer construir. Nem sempre vamos vencer porque o futebol é assim”, completou o treinador.

Segundo o comandante, a postura que a equipe vem apresentando neste início de temporada é o que espera do Remo. Uma melhora técnica, afirma Catalá, é uma certeza de crescimento gradual ao longo de 2024 para buscar os objetivos principais do ano. “Entendo que se a gente tiver postura e o compromisso que a gente apresentou até agora nessas três partidas a gente tem muito mais possibilidade de sorrir na direção de boas coisas do que de chorar, afirmou. “O ambiente é fenomenal entre os jogadores, existe realmente uma camaradagem, um compromisso deles com eles mesmos que vai ser o espírito e a alma dessa equipe durante a temporada”.

Depois de onze dias entre um jogo e outro, o elenco já terá um compromisso quatro dias depois de um clássico tão exigente fisicamente. E é essa exigência que o técnico do Remo aponta como benéfico para melhorar a preparação física dos atletas. “Acho que quanto mais a gente jogar nesse começo de ano melhor, mesmo sendo ruim jogar muitos jogos porque você não tem tanto tempo pra treinar, o campo é o que condiciona. O jogo traz um nível de competitividade gigantesco, que por mais que você tente, você não consegue reproduzir nos treinamentos”.