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Casemiro exalta lideranças no grupo da seleção

07/09/2023 12:37

Casemiro também prega respeito ao trabalho do novo técnico e evita termo “interino”. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Tylon Maués

O volante Casemiro garante que dentro do elenco da Seleção Brasileira o que não faltam são lideranças. Na entrevista coletiva após o treino de ontem à tarde, no Mangueirão, ele citou a base mantida da Copa do Mundo do Qatar e que muitos deles têm voz ativa, além de novas lideranças que surgem. No entanto, há uma questão que vem se desenrolando desde a era Tite, quando ele resolveu fazer um inédito revezamento entre os jogadores que usariam a braçadeira de capitão. Agora, não se sabe ainda quem estará com esse cargo, mas há um candidato natural.

“Treinador novo, fui capitão com Ramon e algumas vezes com o Tite. Mas há vários capitães, a braçadeira muda, mas sabemos quem são os líderes do elenco”, desconversou Casemiro.

“Cada treinador tem sua forma de trabalhar. Ele tem nos passado isso. Buscando se comunicar bastante sobre o que ele gosta. Temos uma base que vem da Copa do Mundo, então estamos em uma adaptação. Mas, o conceito do futebol é a alegria e isso tem sido reforçado por ele”, completou o meio-campista. O Brasil estreia amanhã nas Eliminatórias para a Copa de 2026 contra a Bolívia, às 21h45, no Mangueirão. Depois, na terça-feira, encara o Peru, no Estádio Nacional de Lima.

Casemiro comentou sobre a relação com o novo treinador, apontado ainda por muitos como ainda interino, que estaria guardando o lugar para a chegada do italiano Carlo Ancelotti. Segundo o jogador, esse tipo de comentário acaba sendo desrespeitoso com quem está na função.

“A gente sabia que o Ramon era interino, por exemplo, mas o respeito por ele foi como o treinador da Copa do Mundo. A relação é a mesma com o Diniz e ele fez por onde para estar aqui. Sobre o Ancelotti, é até uma falta de respeito falar em outro nome quando se tem um técnico aqui”.

O volante citou o trabalho feito por Tite, que teve números excelentes, com mais de 80% de aproveitamento, mas que no fim não conquistou o principal objetivo e ficou taxado como um fracasso. “O Tite pegou intime fora da zona de classificação, levou a seleção a duas Cópias, ganhou uma Copa América, teve um aproveitamento muito alto, mas como não ganhou a Copa do Mundo então é logo o pior de todos, mas foi um grande trabalho”.

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