O volante colombiano Víctor Cantillo foi apresentado ontem, oficialmente, como novo jogador do Clube do Remo. Aos 31 anos, ele retorna ao futebol brasileiro dois anos depois de defender o Corinthians-SP em quatro temporadas. Eram outros tempos, com ele chegando a ser convocado para defender sua seleção nacional em duas oportunidades. De lá para cá, ele defendeu mais uma vez o Junior Barranquilla, da Colômbia, e o Huracán, da Argentina. Ou seja, é uma busca pela retomada de espaço no principal mercado futebolístico da América do Sul, desta vez em um clube que briga diretamente pelo acesso para a primeira divisão brasileira. “A infraestrutura dos times daqui é muito alta e isso permite que, em todas as competições, eles possam conquistar coisas importantes”, comentou o jogador, em sua primeira entrevista como atleta azulino.
Hoje abre oficialmente a janela de transferências que vai até 2 de setembro e, por vir de uma pré-temporada, Cantillo pode até ser relacionado para o próximo jogo tão logo tenha o nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Além disso, Cantillo esteve em Belém em 2023, quando o Timão foi derrotado por 2 a 0 pelo Leão Azul na Copa do Brasil. Na ocasião, não saiu do banco de reservas, mas a lembrança boa que ficou foi a da força da torcida remista. Por fim, em sua apresentação, ele falou daquele momento, do novo desafio, de estar pronto para entrar em campo e de como gosta de se posicionar em campo.
Pronto para jogar
“Bem, sinto que toda vez que entro em um novo time, há sempre aquele período de adaptação, que está acontecendo esta semana, e estou me preparando para estar pronto no dia do jogo. Espero que, se o técnico decidir me levar, eu esteja bem e possa ajudar a todos. Eu estava jogando, estava na pré-temporada. O Huracán me deu alguns dias de folga, mas aí começamos a pré-temporada novamente e jogamos juntos”.
Forma de jogar
“A posição que o técnico usava, quando eu vim para o Brasil, era sempre como primeiro meio-campista. Estou aqui no Brasil há quatro anos, mas se eu fosse segundo, não teria problema nenhum”.
Lembrança de Belém
“Acho que o Remo tem uma torcida imensa, apaixonada pelas suas cores. Naquele dia, honestamente, tive a chance de conhecê-la, e aquele dia foi impressionante. O estádio estava cheio e é bom jogar com o estádio cheio. Vamos torcer para que possamos ajudar o grupo”.
Convite do Remo
“Foi uma decisão rápida para mim, porque era um projeto lindo, e aqui me disseram que este time deveria ser sério, que poderíamos alcançar nossos objetivos como grupo e que queríamos ser capazes de cumprir todas as metas que foram estabelecidas”.
Poucos jogos em 2025
“Cheguei à Argentina um pouco tarde, na pré-temporada, todo o grupo já havia começado a competição, e o técnico montou o time, por assim dizer. O time estava indo muito bem em todos os jogos, sempre vencendo é difícil de mudar. Tivemos uma ótima temporada e conseguimos chegar à final e com a vaga para a Sul-Americana também. Então, foi um pouco difícil para o técnico fazer mudanças até agora”.
Times brasileiros
“Eu acredito que é algo que já vem se destacando há muito tempo. Os times brasileiros estão acima de todos os times da América do Sul, são eles que vêm disputando as finais da Libertadores. Obviamente, a infraestrutura dos times daqui é muito alta e isso permite que, em todas as competições, eles possam conquistar coisas importantes, como vimos agora em vários confrontos”.