O uruguaio virou carrasco recente do Paysandu. Veja como é a vida dele fora dos campos.
O uruguaio virou carrasco recente do Paysandu. Veja como é a vida dele fora dos campos.

Nenhum nome no estado do Pará foi mais comentado desde a última terça-feira do que o de Diego Hernández, o uruguaio dono da camisa 33 do Clube do Remo que virou o centro da resenha, encarnação e do noticiário esportivo ao decidir o Re-Pa com um tapa certeiro de falta. O gol garantiu a quarta vitória seguida do Leão Azul na Série B sobre e deixou o time a apenas um ponto do G4.

Mas, apesar da badalação, o meia-atacante ainda é quase um desconhecido da torcida, um personagem que une estilo e atitude dentro e fora de campo. Cabelos platinados, tatuagens e piercing completam o visual de quem parece à vontade com o peso da camisa 33, número cercado de mística, alusivo aos 33 jogos de invencibilidade do Remo sobre o Paysandu em décadas passadas.

O camisa 33 do Leão vibrou muito com o gol que deu a vitória no clássico. Foto: Samara Miranda/ascom Remo

Ascensão de Diego Hernández no Remo

Aos 25 anos, Hernández pertence ao Botafogo e vem se firmando no Remo com gols decisivos e personalidade de sobra. Foram dois tentos de falta em sequência, ambos com precisão de quem domina a arte do detalhe. Antes de brilhar em Belém, o uruguaio já havia vivido grandes momentos: em março de 2023, foi convocado pela seleção do Uruguai para substituir De Arrascaeta, do Flamengo, e chegou a vestir a lendária camisa 10 celeste. Meses depois, defendeu o país nos Jogos Pan-Americanos.

O Lado “Fora de Campo” do Jogador

Fora de campo, o meia mostra outra faceta, mais leve, mais “vida real”. Nas redes sociais, alterna fotos de treinos e jogos com cliques sobre jet ski, mansões e carros. Logo na sua bio o hermano deixa o recado: “Acreditar é criar”, frase que parece resumir o momento do novo xodó azulino: confiante, técnico e dono de um estilo próprio que mistura garra uruguaia com o ritmo vibrante da torcida remista.

Editado por Clayton Matos