Tylon Maués
Aos 37 anos, o meia Camilo será um dos mais experientes a começar o clássico de logo mais. Não só pela idade, mas pela vivência do jogador no futebol no país. Tendo defendido alguns dos maiores clubes do país, como Cruzeiro-MG, Botafogo-RJ e Internacional-RS, além de uma breve passagem pela seleção brasileira, o que não falta em sua trajetória são jogos decisivos, muitos deles clássicos estaduais e nacionais.
“Eu já tive a oportunidade de disputar alguns clássicos, então realmente sempre se torna um jogo diferente, que mexe com o torcedor, mexe com a cidade, então é uma baita de uma experiência”, conta o jogador.
Principal contratação azulina para a temporada 2024, Camilo tem sobre suas costas a responsabilidade de ser o principal articulador das jogadas da equipe, o cérebro remista dentro de campo. Nas duas primeiras rodadas do Campeonato Paraense, ele marcou um gol e deu duas assistências. A última, inclusive, a que garantiu o gol do atacante Echaporã na vitória de 1 a 0 sobre o Castanhal, em um toque de peito, ainda é bastante comemorada pela torcida pela plasticidade da jogada.
Com a vivência que tem, Camilo sabe muito bem a ressonância que um clássico tem na carreira de um jogador, seja positiva ou negativa. A missão de hoje é fazer com que as consequências sejam benéficas ao Leão Azul. “São jogos especiais em que você cria um vínculo forte com o torcedor, né? Você ganha um clássico e realmente isso fica na memória. Ainda mais quando você obtém vitória, faz gols. Então um clássico é muito importante para a carreira de um atleta”.