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Cametá e Remo empatam no jogo de ida da semi do Parazão

Empate deixa vaga para a final do Estadual em aberto para as duas equipes. Foto: Samara Miranda/Remo
Empate deixa vaga para a final do Estadual em aberto para as duas equipes. Foto: Samara Miranda/Remo

Matheus Miranda

O “mimimi” criado às vésperas da partida de ida da semifinal do Campeonato Paraense entre Clube do Remo e Cametá, realizado na tarde desta sexta-feira  (21), ficou somente no extracampo. Isso porque o clima competitivo passou longe do gramado do Parque do Bacurau, em condições aceitáveis, com as duas equipes realizando um verdadeiro jogo de compadres em grande parte do embate. Assim, o resultado não poderia ter sido diferente: 1 a 1.

A igualdade faz com que tudo siga em aberto pela finalíssima do Estadual no domingo (30), no Baenão. Antes, o Mais Querido parte em direção para o duelo decisivo frente ao Corinthians-SP, na próxima quarta-feira (26), pela vaga às oitavas de final da Copa do Brasil.

Para o embate de sexta-feira (21), a comissão técnica azulina surpreendeu ao apostar em uma formatação com quatro atacantes, dentre eles, Fabinho e Muriqui, artilheiro da equipe, na dupla de ataque. A opção, contudo, estava em ritmo de feriado com pouca agressividade nas quatro linhas. Em um primeiro tempo nivelado pela baixa produtividade, os mandantes ainda foram mais perigosos. Aos 5 minutos, Pilar de cabeça explodiu no travessão. Pet no rebote parou na defesa. 

O primeiro lance de ameaça azulino ocorreu aos 13 minutos em cruzamento de Lucas Mendes com o toque de cabeça de Curuá no canto, defendido por Pedro Henrique. Os demais minutos da etapa inicial se arrastaram com fraca qualidade técnica e movimentação. Somente nos acréscimos novo susto, em chegada interessante do Remo, mas com Pedro Vitor perdendo o tempo de bola na hora do arremate. 

Na etapa final, o sonolento desenvolvimento até então demonstrado no gramado deu vez à competitividade. Aos 12 minutos, em boa chegada pela direita, Rayro cruzou na pequena área e após saída errada de Vinícius, Alexandre testou para o fundo do barbante. Cinco minutos depois o Leão Azul poderia ter deixado tudo igual em cobrança de pênalti, mas Ícaro telegrafou e Pedro Henrique defendeu a cobrança. Diego Tavares e Jean Silva ainda pararam na trave em boas chegadas. Se a jogada trabalhada não favoreceu os azulinos, o canudo de fora da área foi a alternativa. Aos 40 minutos, Raí acertou uma finalização no ângulo para deixar tudo igual e levar a vaga para a finalíssima para o Baenão, no próximo dia 30.