Com base na sua atual posição na tabela, o Clube do Remo consegue visualizar perfeitamente tudo o que está ao seu redor: a distância tanto para o G8 quanto para o Z4, assim como as adversidades que terá pela frente na busca de seus objetivos para a sequência da fase classificatória da Série C. Por isso, cada embate tem uma sensação única, com o clima de decisão, já que a cada rodada as possibilidades vão se afunilando.
O zagueiro Rafael Castro destacou essa dualidade. “Sabemos que daqui pra frente todo jogo é uma final pra gente. Temos uma gordura ainda mas ela vai se diminuindo se os jogos não vierem acontecendo. Conseguimos impor o nosso jogo. Sofremos um pouco, mas conseguimos o mais importante que são os três pontos, mas daqui pra frente cada jogo é uma final. Independente de onde formos jogar, temos que ter o pensamento da vitória pra conseguirmos encostar no G8”, avalia.
Não à toa, cada aprendizado é imprescindível para que o grupo entenda como cada minuto é de competitividade. Contra o Ferroviário-CE isso ficou claro, quando um breve descuido fez com que o Leão Azul encerrasse a partida no Baenão no sufoco. Castro comentou: “Quando nós fizemos o segundo gol o time baixou a guarda. Mas 2 a 0 é um placar complicado, provamos desse veneno. Baixamos um pouco a linha e sofremos muito. Construímos bem o placar, fizemos um bom segundo tempo. Depois deixamos cair um pouco. Mas vem também o cansaço, a adrenalina”, disse.
A prova será agora contra o Caxias-RS, fora de casa. E, mesmo em uma situação ruim do adversário, que está na vice-lanterna, o elenco descarta bater de frente contra uma carne assada com batatas. “Acho que não facilita porque os adversários que estão um pouco mais pra baixo na tabela querem estar lá em cima pra buscar a vitória pra buscar sair dessa situação. Pode ser que seja um jogo mais difícil por eles precisarem da vitória de todo jeito. Pelo contrário, temos que nos preocupar pra manter o nosso jogo, mesmo fora ou em casa, manter o nosso padrão para conquistar os nossos objetivos”, aponta.