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Bruno Silva aposta em vitória do Remo: 'Só depende da gente'

Bruno Silva pode estrear na partida de hoje com a camisa azulina FOTO: samara miranda / remo
Bruno Silva deu novo gás ao meio-campo do Remo FOTO: samara miranda / remo

Contratado há pouco mais de uma semana, o volante Bruno Silva deve fazer hoje sua estreia como titular do Leão Azul. Aos 38 anos, completados neste último sábado, ele tem experiência de sobra em momentos decisivos do futebol nacional, com passagens por clubes como Botafogo-RJ, Fluminense-RJ, Cruzeiro-MG, Internacional-RS, entre outros.

Além da parte física, é justamente essa vivência que fez com que o trouxessem ao Baenão. Nesse momento tão decisivo, é preciso sempre mais uma voz ativa. Na véspera de vestir pela primeira vez a camisa azulina, ele falou da missão do clube e de seu papel nela.

Tem alguma vantagem jogar no encerramento da rodada, sabendo já dos resultados dos adversários diretos, ou isso pode ser uma pressão a mais?

Eu acho que não. Independente dos resultados, nós temos que focar em fazer a nossa parte, né? Acho que depende só da gente, não dependemos de ninguém. Acho que nós temos que focar no que o Rodrigo está pedindo, fazer um grande jogo, conquistar a vitória e os três pontos, que é o importante. Então, saber dos outros resultados ou não saber, acho que não muda nada para a gente, não.

Nesse momento de pressão, de ter que vencer no mínimo três dos quatro jogos restantes, qual o papel dos jogadores mais experientes, que já passaram por momentos decisivos?

Tem que ter calma. Não adianta também achar que tem que ser de qualquer jeito, que a gente sabe que futebol não é de qualquer jeito. Tem que ter a cobrança, lógico, como eu falo, futebol é cobrança, tem que cobrar. O grupo está trabalhando e sabemos da importância de assumir uma responsabilidade, sim, mas é com leveza, tranquilidade, fazer o que o Rodrigo está pedindo durante a semana, que foi muito proveitosa, que tenho certeza que na segunda-feira o resultado vai estar positivo.

O técnico Rodrigo Santana comentou sobre a necessidade de o time ser mais decisivo no terço final. Tem faltado tranquilidade na hora de decidir?

Acho que pela vontade de querer vencer, acho que estamos tomando algumas decisões precipitadas quando tem companheiros melhores colocados. Nós conversamos sobre isso, tem que cobrar isso. Quando se fala de experiência, é saber a hora que o cara está melhor colocado, servir para o companheiro, pois a vitória vai ser de todos. O nosso melhor coletivo vai gerar o nosso melhor individual, então na hora de chegar na parte final, estiver com o companheiro melhor colocado, tem que servir o companheiro ou, se estiver confiante, fazer o gol. Eu acho que nesse jogo vai ter uma atenção maior para isso.