
O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, será julgado nesta quinta-feira, dia 4 de setembro, às 9h (horário de Brasília), no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), localizado no Centro do Rio de Janeiro. O jogador é acusado de ter forçado intencionalmente um cartão amarelo durante uma partida contra o Santos, realizada em 2023 no Estádio Mané Garrincha, com o suposto objetivo de beneficiar apostadores.
Caso a acusação seja confirmada, Bruno Henrique pode ser suspenso por até dois anos.
Além do camisa 27, outras cinco pessoas foram denunciadas: o irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior; Andryl Sales Nascimento dos Reis; Claudinei Vitor Mosquete Bassan; e Douglas Ribeiro Pina Barcelos — todos apontados como envolvidos no esquema de apostas. A esposa de Wander, Ludymilla Araújo Lima, e a prima do jogador, Poliana Ester Nunes Cardoso, também apareceram nas investigações, mas não foram formalmente denunciadas.
A Procuradoria do STJD enquadrou Bruno Henrique em múltiplos artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): art. 243, §1º; art. 243-A, parágrafo único; art. 184; e art. 191, III. Ele também responde com base no artigo 65, incisos II, III e V, do Regulamento Geral de Competições da CBF de 2023. As punições previstas variam de 360 a 720 dias de suspensão, além de 12 a 24 partidas afastado e multas que vão de R$ 100 a R$ 100 mil.
Apesar da denúncia, Bruno Henrique segue atuando normalmente pelo Flamengo.