A ausência do volante Leandro Vilela, suspenso pelo 3º cartão amarelo, no jogo contra a Ferroviária-SP, vem provocando uma “briga” acirrada entre os jogadores da posição que podem substituir o meio-campista titular do Paysandu. Como em lista de vestibular, são três nomes para uma vaga, no caso: André Lima, Ânderson Leite e Ronaldo Henrique. Um deles, com toda a certeza, estará ao lado de Matheus Vargas, na função de cabeça de área, como se chamava antigamente. Leite e Henrique estiveram no Re-Pa e, por conta disso, nutrem mais esperanças pela titularidade.
Ontem, na Curuzu, Henrique falou sobre a partida contra o adversário paulista e a importância de uma vitória para o Papão, na continuidade necessária da sequência de bons resultados. “A gente sabe que estamos com duas vitórias consecutivas, mas, também, sabemos que a situação não é favorável. Então temos de correr atrás, o mais rápido possível, jogo a jogo. Vamos em busca disso na segunda-feira e quem sabe até saindo dessa zona de rebaixamento”, comentou o meio-campista, falando, ainda, sobre a possibilidade de entrar jogando no posto de Vilela.
Repercussão e expectativas no Paysandu
“Vamos esperar para ver o que o professor (técnico Claudinei Oliveira) vai falar. Ainda temos alguns dias para ele decidir como é que vai preparar e armar o time. Tenho de estar preparado para cinco, 90 minutos”, esquivou-se o volante. O jogador falou sobre a perda de seu avô, que ele tinha como pai, fato que o afastou de alguns treinamentos do elenco. “É complicado, né? A gente abre mão de muita coisa para viver o nosso sonho. Às vezes a gente acaba ficando longe de pessoas que a gente ama, sem ter tempo para aproveitar tanto quanto a gente queria”, lamentou. “Era uma pessoa muito importante na minha vida. Sempre foi um apoiador da minha profissão”, encerrou.