O desafio foi lançado e qualquer pessoa pode disputar o prêmio de R$ 100 mil que será pago a quem vencer o atleta Rui Hildebrando, criador do manbol, no próximo sábado (26), em Belém. O esporte nasceu no Pará e é o único no mundo em que os atletas jogam simultaneamente com duas bolas em formatos de mangas (daí o nome manbol).
Isto mesmo, a fruta manga, que tem em abundância em Belém, foi o que inspirou a criação da modalidade que já ganhou adeptos em países da América Latina e árabes.
Na capital paraense o manbol é praticado em 21 escolas públicas e privadas onde equipes são formadas para participar de competições nacionais e internacionais. A competição do próximo sábado (26), intitulada ‘Desafio do criador’, é para fortalecer a divulgação da modalidade que existe há 17 anos. Não precisa ser atleta profissional para disputar o prêmio.
O desafio será no ginásio da Escola Superior de Educação Física (Ginásio da Uepa), na Avenida João Paulo II. Além do valor de R$ 100 mil que será pago ao vencedor, haverá sorteios de viagens e outros prêmios. Também haverá aulas para iniciantes na modalidade.
Sobre o manbol
O hábito de colher mangas e jogar o fruto para a pessoa mais próxima foi a dinâmica que deu origem a este esporte. O espaço onde é jogado lembra uma quadra de vôlei e os arremessos das bolas apresentam se assemelha com a queimada.
O manbol pode ser praticado por competidores individuais e por equipes de até seis atletas. As equipes podem ser mistas, ou seja, com atletas masculinos e femininos e diferentes faixas etárias. A prática requer equilíbrio, concentração, resistência e, principalmente, coordenação motora dos competidores para lançar as bolas para o campo adversário.
As bolas lançadas simultaneamente não podem cair no chão, devem ficar por, no máximo, 2 segundos com cada atletae serem arremessadas de baixo para cima.