O atacante prometido, na semana passada, pelo vice-presidente Roger Aguilera, pouco antes do jogo contra o Santos-SP, pode ser o colombiano Yony González, de 30 anos, que atualmente está no Atlético-GO disputando a Série A do Brasileiro. O atleta foge às características do atleta anunciado como pretendido pelo cartola, que falou na vinda de um atacante que jogue centralizado, como Nicolas. González atua pelas beiradas do campo. O jogador, que já passou, no futebol brasileiro, pelo Fluminense-RJ, Corinthians-SP e Ceará-CE, não vem tendo tanto espaço na equipe goiana.
González fez até aqui apenas nove jogos com a camisa do Atlético, sendo uma espécie de “estepe” para o técnico Umberto Louzer e os treinadores que o antecederam no comando do Dragão. Em 13 partidas que fez este ano pelo time, o atacante não marcou um só gol. Outro dado negativo apresentado pelo colombiano, nascido na cidade de Medellín, é que ele jamais conseguiu atuar durante os 90 minutos de um jogo pela equipe, saindo e entrando no decorrer dos 90 minutos.
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No futebol brasileiro, o clube pelo qual o atacante mais vez entrou em campo foi o Fluminense. Foram 84 jogos, nos quais marcou 18 gols, em duas temporadas e meia – 2019, 2023 e parte de 2024. O ano mais produtivo no futebol nacional foi em sua estreia pelo Tricolor Carioca, quando atuou em 62 jogos, marcando 17 gols. Pelo Ceará, em uma temporada e meia (2020 e parte de 2021) foram 31 partidas, com apenas dois gols. Já no Timão, González disputou quatro jogos, em parte da temporada de 2020, sem balançar a rede dos adversários.
O atacante começou a carreira profissional no Envigado de seu país de origem, mesmo clube no qual iniciou na base, passando, depois, pelo Junior Barranquilla e Deportivo Cali, também do futebol da Colômbia. Entre os dois clubes, Yony González também defendeu o La Galaxy, dos Estados Unidos, e o Portimonense, de Portugal. A possível vinda do atacante para o Paysandu elevará para cinco o número de estrangeiros no clube, que conta, no momento, com o zagueiro uruguaio Yeferson Quintana, o meia Cazares, equatoriano, e os atacantes Borasi, argentino, e Esli Garcia, venezuelano. A diretoria do Paysandu não confirma o contrato.
