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Árbitro registra agressão a PM e Remo pode perder mando de campo

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Juiz do jogo relatou que a torcida atirou sandália em direção ao goleiro do São Bernardo. Foto: Mauro Ângelo
Juiz do jogo relatou que a torcida atirou sandália em direção ao goleiro do São Bernardo. Foto: Mauro Ângelo

Como se não bastasse o mau momento na Série C, o Remo corre o sério risco de perder o direito de jogar com a torcida em seu estádio. O árbitro Luciano da Silva Miranda Filho carregou na súmula contra os azulinos após o jogo de ontem contra o São Bernardo (SP). O time paraense perdeu por 1 a 0 e o resultado revoltou a torcida.

Segundo o árbitro, aos 40 min do segundo tempo, o jogo foi paralisado para a retirada de uma sandália arremessada pela torcida do Remo em direção ao goleiro adversário, mas o atleta não foi atingido. O objeto foi entregue ao árbitro e posteriormente à delegada do jogo.

O pior estava por vir. Depois do apito final, torcedores do Leão arremessaram cadeiras em direção ao gramado e uma delas acabou atingindo um policial. Segundo o juiz da partida, o fato foi comunicado à arbitragem pelo coronel PM Afonso Santos, responsável pelo comando do policiamento do jogo, informando que o soldado J. Costa foi atingido na cabeça por um assento arremessado pela torcida em confronto com o policiamento do jogo na arquibancada. O soldado atingido foi socorrido no local e encaminhado ferido para o hospital mais próximo do estádio.

A súmula deve parar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e um julgamento poderá complicar ainda mais a situação dos azulinos, caso o STJD decida por tirar do Remo o direito de jogar com apoio do seu torcedor.

 

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.