TRÊS DIAS DEPOIS...

Após quase 72 horas de silêncio, Paysandu questiona arbitragem do primeiro Re-Pa

Paysandu publicou uma nota oficial criticando a atuação do árbitro Anderson Daronco. Segundo o clube bicolor, o juiz deixou de expulsar o meia Pavani.

Após quase 72 horas de silêncio, Paysandu questiona arbitragem do primeiro Re-Pa Após quase 72 horas de silêncio, Paysandu questiona arbitragem do primeiro Re-Pa Após quase 72 horas de silêncio, Paysandu questiona arbitragem do primeiro Re-Pa Após quase 72 horas de silêncio, Paysandu questiona arbitragem do primeiro Re-Pa
A bobeada do regular meia Pavani, do Remo, ao perder uma bola dominada para Benítez, mudou a história do clássico na noite desta quarta. Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará
Paysandu publicou uma nota oficial criticando a atuação do árbitro Anderson Daronco. Segundo o clube bicolor, o juiz deixou de expulsar o meia Pavani Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará

Quase três dias após o clássico contra o Remo, válido pelo primeiro jogo da final do Campeonato Paraense 2025, o Paysandu publicou uma nota oficial criticando a atuação do árbitro Anderson Daronco. Segundo o clube bicolor, o juiz deixou de expulsar o meia Pavani, do Leão, após este cometer um pênalti no atacante Benítez.

A manifestação do clube foi motivada pela divulgação, pela Federação Paraense de Futebol (FPF), de gravações em áudio e vídeo do VAR. No material, Daronco inicialmente sinaliza que aplicaria o segundo cartão amarelo ao camisa 7 do Remo, o que resultaria em sua expulsão. No entanto, a equipe de arbitragem de vídeo teria interferido indevidamente na decisão, recomendando que o segundo cartão não fosse aplicado. Com isso, o Remo permaneceu com 11 jogadores até o fim da partida.

Posicionamento do Paysandu

O Paysandu destaca que, conforme o Manual de Implementação do VAR e a Regra nº 5 das competições oficiais, não é permitida a interferência do árbitro de vídeo em decisões relacionadas à aplicação de cartões amarelos, mesmo que o segundo cartão implique em expulsão. Para o clube, a intervenção caracteriza um “erro de direito”, o que poderia justificar a impugnação da partida com base nos artigos 84 e 85 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

Apesar disso, o clube decidiu não recorrer judicialmente, afirmando confiar na própria equipe e respeitar o resultado de campo. A medida também busca evitar consequências jurídicas que possam comprometer o andamento do campeonato.

Por fim, o Paysandu informou que já apresentou reclamações formais à Comissão de Arbitragem da FPF e da CBF, cobrando providências para impedir futuras interferências indevidas do VAR.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.