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Após empate, técnico promete um Remo diferente na estreia do Parazão

Nildo Lima

Os torcedores deixaram o Baenão, no último sábado, insatisfeitos com o que viram em campo, no amistoso entre Remo e Caeté, que terminou com o empate em 1 a 1, entoando nas arquibancadas “não é mole não, tem que ter raça pra jogar no meu Leão.”

Mas o técnico Marcelo Cabo, na entrevista pós-jogo, tratou de tranquilizar o simpatizante azulino, prometendo algo diferente para o jogo de estreia da equipe no Parazão, sábado, contra o Independente, de Tucuruí, às 17h, no mesmo local.

“Acredito que na estreia, no sábado, será bem diferente. A equipe já vai estar com um planejamento e uma preparação para uma estreia numa competição valendo três pontos”, amenizou o técnico. “Hoje (sábado) a gente enxergava o jogo como um jogo de pré-temporada. Um jogo de ajuste”, disse.

Apesar dos contratempos encontrados pelo time azulino na partida, o resultado prático do amistoso, na visão do treinador, acabou sendo positivo. “Esse jogo foi muito importante para que nós pudéssemos vivenciar a competição”, alegou, lembrando que o Caeté também disputará o Estadual.

Cabo seguiu valorizando o amistoso no que diz respeito aos ajustes necessários à sua equipe. “Teve muito valor esse jogo-treino (…) O que mais importa é o que pudemos ter de conceito positivo e negativo, individualidade e coletividade para que a gente possa colher esses dados e potencializar esta semana”, apontou.

Faltou entrosamento, mas foi a chance de realizar novos testes e observações – Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará

Os prós e contras dos desfalques no amistoso

O Clube do Remo não teve diante do Caeté alguns de seus jogadores. O lateral-esquerdo Leonan, o volante Anderson Uchoa, o meia Soares e o volante Paulinho Curuá, que sentiu um incômodo no aquecimento, foram vetados pelo Núcleo Azulino de Saúde e Performance (NASP) devido a problemas de ordem médica variados. Já o atacante Pedro Vitor, liberado para resolver assunto particular, também não pôde entrar em campo.

A ausência dos jogadores, na avaliação do treinador Marcelo Cabo acabou fazendo falta ao time no amistoso contra o Caeté. “Quando você perde 30% da tua equipe titular, isso faz falta”, garantiu. Em contrapartida, os desfalques acabaram permitindo ao treinador, conforme revelou Cabo, fazer experiências no decorrer do amistoso. “A ausência desses jogadores, me deu a oportunidade, em uma pré-temporada, de observar outros atletas”, ressaltou.

O treinador citou como justificativa a entrada de alguns jogadores que tiveram mais tempo em campo. “Pude observar, por exemplo, o Pedro Sena, o Ricardinho e outros jogadores que puderam ser vistos. O Pingo, por exemplo, jogou 90 minutos”, comentou o comandante remista.

Ele também aproveitou o amistoso, aí sem algo ligado a troca de jogadores, para testar outro esquema de jogo e maneira de atuar das peças da equipe. “No segundo tempo pude testar outra alternativa tática, como o 4-4-2. Coisas que a gente vai precisar usar durante a competição”, explicou Marcelo Cabo.