Bola

Após demora na adaptação, Kelvin vem tendo cada vez mais oportunidades no Remo

Tylon Maués

O atacante Kelvin não conseguiu uma sequência como titular desde que chegou ao Baenão. Mas, no mar de irregularidade que vem sendo a temporada azulina desde então, apenas o goleiro Marcelo Rangel e o meia Jaderson podem ser apontados como titulares absolutos. Aos poucos, o jogador tem conseguido mais minutos em campo e com atuações que vêm melhorando com o tempo. O atacante lembrou que chegou no final da pré-temporada dos companheiros e não pôde fazer o mesmo trabalho, tendo que se condicionar fisicamente durante as partidas. Hoje, ele se diz pronto para jogar de igual para igual com os companheiros e ajudar mais o time.

“Quando eu cheguei aqui, eu estava fora de ritmo e a rapaziada já tinha chegado há tempos e vinha treinando. E aqui não é um lugar fácil para se adaptar. É muito quente, o clima é outro. E eu demorei um pouco, sim, para me adaptar, para encaixar meu jogo dentro da equipe. E depois que eu consegui isso, pude ajudar os meus companheiros com assistências e fazendo bons jogos. Acho que é o processo normal do jogador. Estou me sentindo bem fisicamente há muito tempo, tecnicamente também”, explicou o jogador.

Kelvin sabe que esse é um processo a longo prazo, que é no dia a dia de treinos e nas partidas que ele tem que provar que merece uma vaga na equipe principal. O jogador se diz satisfeito com o seu atual estágio, pronto para conseguir mais tempo de campo. “Estamos aqui para fazer o nosso trabalho da melhor forma. Eu fico feliz com as oportunidades que ele (Gustavo Morínigo) vem me dando. Claro que tem jogos que as coisas não dão certo, como alguns jogos passados que a gente não teve vitórias. Mas eu procuro sempre dar o meu melhor. E é isso, estou feliz. Quero continuar fazendo o meu trabalho aqui no clube para ajudar os meus companheiros”.

Com três gols em quatro jogos, o time azulino como um todo tem deixado a desejar na objetividade. Para Kelvin, o time tem que aproveitar as oportunidades de gol quando elas aparecem para que as coisas melhorem dentro de campo, porque inevitavelmente os adversários terão oportunidades também. “E para isso que a gente tem uma boa defesa, um bom goleiro também, sempre preparado ali para sofrer um pouco também. A gente tem que saber sofrer dentro do jogo, porque vão ter essas chances do adversário. E também temos que fazer a nossa parte lá na frente, que são os gols”, afirmou o atacante, que defende o setor de criação do Leão Azul das críticas de que o time cria pouco. “Nós temos esses jogadores. Nosso camisa 10 é o Matheus Anjos, nós também temos os nossos volantes ali que vêm jogando bem, Jaderson e Pavani, e também tem o Adsson que estreou agora nesse jogo. Enfim, tem outros aí que já jogaram também”.