FUTEBOL NORTISTA

Após 19 anos, Série B poderá ter três times do Norte na disputa

Paysandu pode afastar ameaça de rebaixamento e assegurar vaga na Série B. Não perca o jogo contra o Brusque!

A partida, valendo pela 13ª rodada da Série B do Brasileiro, é a de número 779, no entanto, como manda a tradição, não estará restrita ao duelo dentro das quatro linhas
Foto: Wagner Almeida / Doário do Pará.

A um passo de garantir sua permanência na Série B do Campeonato Brasileiro de 2025, o Paysandu tem tudo para afastar, de vez, a ameaça de rebaixamento nesta segunda-feira (10), ao enfrentar o Brusque (SC) em Belém. Uma simples vitória será suficiente para o time paraense garantir sua vaga na Segundona do próximo ano, e com isso, dar início ao planejamento para a temporada seguinte, com a Série B já definida no calendário. Caso o time consiga essa façanha, o futebol do Norte do Brasil dará um grande passo, já que, pela primeira vez em 19 anos, três clubes da região disputarão a Série B simultaneamente.

A Última Vez em que o Futebol do Norte Estava Tão Forte

O último momento em que o Norte do Brasil teve três times disputando a Série B foi em 2006, há quase duas décadas. Naquela temporada, o Campeonato Brasileiro da Série B contou com a presença de Remo, Paysandu e São Raimundo (AM) no torneio. Essa edição ficou marcada por alguns acontecimentos notáveis, como o fato de o Atlético-MG ter sido rebaixado para a Segundona e, posteriormente, ter conquistado o título e o acesso de forma dominante.

Naquela competição, o Remo conseguiu escapar do rebaixamento, terminando na 12ª posição com 46 pontos. Já o Paysandu, com 44 pontos, terminou em 17º, e o São Raimundo, com 43, ficou na lanterna da competição, sendo rebaixado junto com o Papão. Desde então, o São Raimundo nunca mais conseguiu retomar o protagonismo que teve em seus melhores anos, enquanto outros clubes da região, como o Amazonas FC, têm se destacado, trazendo novos ares ao futebol do Amazonas.

O Renascimento do Amazonas FC e a Nova Era do Futebol do Norte

Nos últimos anos, o Amazonas FC se tornou um dos maiores exemplos de ascensão no futebol brasileiro. Com apenas alguns anos de fundação, o clube tem demonstrado grande potencial, conquistando acessos consecutivos e garantindo sua permanência na Série B do próximo ano. O Amazonas FC tem sido uma das grandes promessas do futebol baré, fazendo história no estado do Amazonas e fortalecendo o futebol do Norte como um todo.

A presença de três clubes do Norte na Série B em 2025 será um marco importante para a região, que poderá voltar a brilhar nos principais campeonatos do país. Isso reflete não apenas o crescimento do futebol em clubes tradicionais como Paysandu e Remo, mas também o surgimento de novos times com potencial para competir em nível nacional.

O Futuro da Série B e as Expectativas para os Clubes do Norte

A temporada de 2025 promete ser uma das mais interessantes para os clubes do Norte. A permanência do Paysandu na Série B garantirá que a região continue representada na divisão de acesso ao futebol nacional, com a presença consolidada de clubes tradicionais e a crescente participação de times como o Amazonas FC, que vem mostrando qualidade e competitividade.

Enquanto o Paysandu se prepara para garantir sua permanência na Segundona, o Remo e o Amazonas FC estarão focados em consolidar suas posições e dar um novo passo rumo à elite do futebol brasileiro. Com três times na disputa, a Série B de 2025 se tornará um importante palco para o fortalecimento do futebol do Norte, que poderá colocar ainda mais clubes na briga por uma vaga na Série A nos próximos anos.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.