Entre os jogadores do Remo que viajaram para a intertemporada no município de Barcarena, um se destaca pela motivação a mais pelas circunstâncias de seu dia a dia atual. Longe do futebol desde o dia 19 de maio do ano passado, quando se machucou no jogo contra o Tombense-MG, pela Série C, o lateral-direito Thalys finalizou o trabalho de transição e vem treinando normalmente com o elenco. Apto para retornar aos gramados após sofrer uma grave lesão no ligamento do joelho direito, o jogador agora busca se condicionar fisicamente para poder voltar a entrar em campo.
A lesão no ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho direito levou o jogador à mesa de cirurgia um mês depois. De lá para cá, foi quase um ano afastado de suas atividades, o que o fez perder quase toda temporada. Agora, de volta, o sentimento de alívio se junta ao de agradecimento a todos que o ajudaram nesse processo.
“É uma lesão que eu falo que é mais difícil mentalmente do que propriamente física, porque você vê o pessoal treinando, jogando, mas não pode ajudar. É um período bem difícil, que você tem que buscar muita força, muita resiliência. Quero agradecer ao Remo pelo apoio, minha família, minha noiva, que sempre ficou comigo, pessoal da fisioterapia do Remo também”, comentou o lateral.
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Thalys destacou, inclusive, que nesse tempo todo outro desafio foi encarar as dificuldades metais inerentes a longos períodos sem poder trabalhar. “Foi uma lesão que exigiu muito mentalmente. Ver os companheiros treinando e não poder ajudar é complicado, mas graças a Deus esse tempo passou”.
Preparação de olho na estreia do Remo na Série B
Fisicamente, Thalys deve estar bem quando da estreia azulina no Campeonato Brasileiro, dia 5 de abril contra a Ferroviária-SP, fora de casa. A corrida é para compensar os dias sem treino para estar apto a entrar em campo. Por isso, talvez esses dias de treinos no interior sejam mais importantes ainda para ele do que para os companheiros.
“Acho que essa intertemporada vai ser muito importante para a gente, tanto para parte física quanto para parte tática, para buscar entender o modelo de jogo o mais rápido possível. Porque sabemos da dificuldade que é jogar uma Série B. É aproveitar esse tempo, treinar bastante, tentar evoluir ao máximo para encaixar a equipe. E quando iniciar a Série B estarmos bem preparados para fazer uma grande competição”, disse. “Essa preparação será fundamental para assimilarmos o modelo de jogo e chegarmos bem na Série B. Sei que preciso lutar pela minha vaga e estou pronto para isso”, finalizou o defensor.
