Na tarde desta segunda-feira (25), às 15h30 (horário de Brasília), o técnico Carlo Ancelotti anunciará sua segunda lista de convocados para a Seleção Brasileira. O evento acontece na sede da CBF, no Rio de Janeiro, e será transmitido ao vivo pela CBF TV, no YouTube. A relação abrangerá os dois compromissos de setembro: no dia 4, contra o Chile, no Maracanã, e no dia 9, diante da Bolívia, em El Alto, um dos cenários mais desafiadores das Eliminatórias pela altitude. Embora o Brasil já tenha assegurado vaga na Copa do Mundo de 2026, a convocação ganha peso por ser uma oportunidade de ajustes e observação de nomes em ascensão.
Entre as principais indefinições está a presença de Neymar. O atacante, envolvido em polêmicas recentes e em baixa no aspecto físico, ainda é considerado uma liderança dentro da Seleção, mas sua convocação é vista com cautela. A ausência de Vinícius Júnior no duelo contra o Chile por suspensão também abre espaço para que outras opções ofensivas ganhem protagonismo. Já jogadores consolidados como Rodrygo, Militão e Casemiro devem figurar na lista, ao lado de peças que mostraram consistência nas partidas de estreia do treinador, como o zagueiro Alexsandro, do Lille.
A pré-lista elaborada pela comissão técnica e que teve alguns nomes vazados aponta para um leque variado de atletas, incluindo representantes de Flamengo, Cruzeiro, Santos, Botafogo, Corinthians, Vasco, Bahia e São Paulo. Jovens que se destacaram no Chelsea, campeão mundial em julho, como João Pedro, Estêvão e Andrey Santos, também aparecem como fortes candidatos. Ancelotti, que acompanhou recentemente jogos no Brasil, tem reiterado que pretende valorizar tanto a experiência quanto a renovação, mantendo jogadores de confiança, mas sem abrir mão de testar novos talentos no grupo.
Expectativas para a Convocação
Assim, a convocação desta tarde simboliza mais do que a preparação para dois jogos de tabela. É o início de um processo de construção de elenco em que Ancelotti busca equilíbrio entre líderes históricos e atletas que representam o futuro da Seleção. Diante do Maracanã lotado contra o Chile e da sempre complexa altitude de El Alto contra a Bolívia, o Brasil terá mais do que desafios técnicos: terá a chance de mostrar sinais claros sobre como será moldada a equipe que carregará a camisa verde e amarela até o Mundial de 2026.