Análise: no Remo, do goleiro ao centroavante a 'pipocada' foi geral

Jogadores saem vaiados do gramado após derrota para a Tuna. Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.
Jogadores saem vaiados do gramado após derrota para a Tuna. Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.

O primeiro ato de pipoca azul-marinho na temporada veio antes do previsto, em seus domínios e com a presença numerosa do torcedor azulino. A derrota por 3 a 2 para a Tuna Luso, em partida que a equipe em nenhum momento esteve à frente do placar, mesmo em começo de calendário, não teve vista grossa por parte do Fenômeno Azul com direito a crítica para tudo que é lado.

O principal alvo delas foi direcionado ao goleiro Marcelo Rangel, ao ter falhado nos três gols sofridos pela equipe. A atuação fraca do arqueiro fez com que os torcedores presentes no Baenão soltassem o coro com o nome de Vinícius, ídolo e que foi encostado na marra pela comissão técnica.

Outro atleta que não passou ileso da ‘corneta’ foi o centroavante Ytalo. Apagado durante toda a partida, tanto no ataque quanto na recomposição, o que deixou todo o estádio encucado pelo motivo que fez o técnico Ricardo Catalá permanecer com o jogador em campo, o atacante teve a chance para sair consagrado e se impor como homem de referência de qualidade, mas ele tremeu na base ao perder pênalti, de forma bisonha, em um momento de definição do clássico.

Sem ter o que argumentar visto o desempenho aquém, os atletas foram no discurso trivial. “Derrota nunca é boa, perder em casa com o torcedor, casa cheia, inadmissível tomar três gols. Temos que trabalhar, melhorar, para as vitórias virem e termos melhor performance. Empatamos o jogo, tivemos a oportunidade com o pênalti, mas faz parte. É continuar trabalhando”, disse o meia Camilo.