PARAZÃO 2025

Análise de Paysandu x Capitão Poço: Papão foi cirúrgico contra rival que não se intimidou

A equipe bicolor confirmou, na noite da última sexta-feira, no Mangueirão, o seu favoritismo no jogo das quartas de final do campeonato.

O Paysandu encontrou dificuldades contra o Capitão Poço. Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará
O Paysandu encontrou dificuldades contra o Capitão Poço. Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará

O Paysandu é o primeiro dos quatro times garantidos nas semifinais do Parazão 2025. A equipe bicolor confirmou, na noite da última sexta-feira, no Mangueirão, o seu favoritismo no jogo das quartas de final do campeonato derrotando o Capitão Poço, por 2 a 0, em jogo único da antepenúltima etapa da competição. Gols anotados por Marlon e Rossi. Agora, o Papão espera pelo classificado do embate entre Bragantino e Águia de Marabá, que se enfrentam neste sábado, no Diogão, em Bragança. Seja quem for o oponente, o Papão jogará, terça-feira, no mesmo local da partida de ontem.

Assim como nas quartas de final, a penúltima etapa do Parazão será em jogo único. Apenas a decisão do campeonato, no qual o time bicolor busca o bicampeonato, terá partidas no sistema de ida e volta, ou seja, 180 minutos. O jogo começou intenso e equilibrado, com as equipes buscando o gol. Aos 6 minutos, Rossi bateu por cobertura, mas a defesa interceptou. Depois de algumas tentativas, uma delas com Delvalle, arriscando da entrada da área, o goleiro Matheus Nogueira sofreu um “bombardeio”, sendo obrigado a praticar quatro defesas, a principal delas num chute de Léo Pará.

Resposta letal do Papão

A resposta bicolor à pressão adversário feio de maneira fatal. Aos 32, Marlon foi lançado pela esquerda e, de dentro da área, meio desajeitado mandou para a rede. Paysandu 1 a 0. O Capitão sentiu o golpe e passou a ter dificuldade na armação de suas jogadas. Aos 36, Bryan, em uma cabeçada, quase aumenta a vantagem bicolor, mas o placar do 1º tempo estava definido. Na volta para a 2ª etapa, com o Papão ainda superior. Antes dos 10, Nicolas teve duas boas chances. Na 1ª chegou atrasado e, na 2ª, carimbou a trave, depois de se livrar da marcação.

O Capitão só acordou aos 12, num chute desferido por Jô Alagoano, defendido, em dois tempos, por Nogueira. O jogo caiu muito de rendimento. O Paysandu parecia acomodado e o adversário não tinha tanta força em sua tentativa de reação. Aos 29, Borasi, após ser servido por Benitez, de cara com a trave, bateu descalibrado. Aos 38 em jogada parecida, Borasi não errou o alvo, mas o VAR anulou o lance. Benitez estava visivelmente impedido. Aos 50 minutos, com o Capitão se arrastando em campo, Rossi aproveitou um escanteio da direita e testou para o fundo da rede, fechando o “caixão” do time do interior.

Ficha Técnica

Paysandu 2 x 0 Capitão Poço

Paysandu: Matheus Nogueira; Bryan Borges (Edilson), Yeferson Quintana, Ramon Martinez e PK; Leandro Vilela (André Lima), Matheus Vargas e Marlon (Giovanni); Rossi, Nicolas (Jorge Benitez) e Pedro Delvalle (Borasi). Técnico: Luizinho Lopes

Capitão Poço: Daniel; Bruno, Sandro, Hiago e Wellinton Londres; Alysson, Ganso Renan) e Alexandre (Rui); Léo Pará (Natan), Jô Alagoano e Rodrigo (Rodolfo). Técnico: Rogério Gameleira (Rogerinho)

Local: Mangueirão

Caráter: Parazão (Quartas de final/Jogo único)

Árbitro: Murilo Augusto Amoras de Almeida

Assistentes: Acácio Menezes Leão e Brenda Jeovana Rodrigues dos Santos 

CA: Sandro, Londres, Alysson, Hiago (C); Leandro Vilela e Quintana (P)