COPA DO BRASIL

Análise: Bahia foi dominante e cirúrgico; Paysandu escalou raça, mas cansou

O Paysandu vai ter de vencer o jogo de volta, contra o Bahia, em Salvador, no dia 21, por diferença de dois gols para passar direto às oitavas.

O Paysandu vai ter de vencer o jogo de volta, contra o Bahia, em Salvador, no dia 21, por diferença de dois gols para passar direto às oitavas
O Paysandu vai ter de vencer o jogo de volta, contra o Bahia, em Salvador, no dia 21, por diferença de dois gols para passar direto às oitavas. Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará

O Paysandu vai ter de vencer o jogo de volta, contra o Bahia, em Salvador, no dia 21, por diferença de dois gols para passar direto às oitavas de final da Copa do Brasil ou com vantagem de um gol para levar a decisão para os tiros livres da marca do pênalti. Na noite desta quarta, 30, no Mangueirão, na partida de ida, o tricolor baiano assegurou a vantagem do empate no confronto decisivo, na Arena Fonte Nova, ao derrotar o Papão, por 1 a 0, gol de Cauly, cobrando pênalti, na reta final do 1º tempo.   

O Bahia começou a partida tocando a bola, tentando envolver o adversário. O Papão era cauteloso, na defensiva. A maior posse de bola do visitante, porém, não resultava em lances ofensivos. O Tricolor, no máximo, chegava a intermediária bicolor. A partir de um lance de área concluído por Reverson, o Paysandu ganhou confiança e passou a ira ao ataque, explorando as surpreendentes investidas de Reverson, pela esquerda. 

O Papão esteve perto do gol em lances concluídos por Borasi e Nicolas, ambos aliviados pela defesa baiana. O time bicolor mostrava transpiração, com muita entrega ao jogo, na raça. Agora era o Bahia quem tinha postura passiva, tocando a bola, numa estratégia para tentar, num lance fortuito, surpreender o adversário. Como aconteceu, aos 28 minutos, quando Cauly quase manda a bola pra rede, lance aliviado por PK. 

O Paysandu diminuiu o ritmo ofensivo, com Reverson abandonando o papel ofensivo. O jogo era quase equilibrado, com leve superioridade ofensiva do time bicolor. Mas, aos 42, o árbitro, após consultar o VAR, marcou pênalti de Bryan em Borduchi. Cauly cobrou e fez Bahia 1 a 0. No último lance, o mesmo Cauly quase aumenta a vantagem para o tricolor, mas testou sem força. 

O Paysandu voltou para o 2º tempo com Rossi, que, aos 13 minutos, teve de ser substituído por Benitez. O time bicolor repetia a atuação do início do jogo. O Bahia administrava a vantagem tocando a bola diante da busca do empate pelo adversário, às vezes de forma atrapalhada e sem objetividade. Depois de algumas substituições, o tricolor ganhou oxigênio para chegar ao fim do confronto com a vantagem no placar.      

Ficha Técnica

Paysandu 0 x 1 Bahia-BA

4-3-3

Paysandu: Matheus Nogueira; Bryan Borges (Edilson), Luan Freitas, Novillo e PK (Rossi/Benitez);  Leandro Vilela, Dudu Vieira e Reverson; Marlon (Matheus Vargas), Nicolas e Borasi (Cavalleri). Técnico: Luizinho Lopes

4-1-4-1

Bahia: Marcos Felipe; Erick, Gabriel Xavier, Rezende e Iago Borduchi (Luciano Juba); Acevedo; Rodrigo Nestor (Jean Lucas), Cauly (Kayky), Michel Araújo (Gilberto) e Ademir (Thiago); Luciano Rodriguez. Técnico: Rogério Ceni

Local: Mangueirão

Caráter: Copa do Brasil (3ª fase)

Árbitro: Bruno Arleu de Araujo

Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa e Carlos Henrique Alves de Lima Filho (Trio do RJ)

CA: Acevedo, Erick (B); PK e Matheus Vargas (P)