Tylon Maués
Como jogadores, Márcio Fernandes e Samuel Cândido foram colegas de time no Paysandu, no início da década de 1980. Ontem, em lados antagônicos, como treinadores, analisaram a partida de domingo – Paysandu 1 x 0 São Francisco – como um teste para seus elencos em formação. Ambos lamentaram o adiamento do início do Campeonato Paraense, ao mesmo tempo em que deixaram claro que esse tempo a mais tem que ser aproveitado numa pré-temporada ainda tão pequena para os dois clubes.
“São duas avaliações. Ganhamos mais tempo para preparar a equipe, mas estávamos prontos para entrar em campo e isso é ruim. Espero que a situação seja resolvida o mais rápido possível”, disse o bicolor Márcio Fernandes. “Foi ruim pelo adiamento da competição, mas ganhamos pelo menos mais uma semana de preparação”, completou Samuel Cândido.
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O técnico do Paysandu explicou a razão e algumas mudanças que fez na formação titular da equipe, ressaltando que ficou sem poder utilizar alguns jogadores. “Tivemos alguns problemas nos treinamentos e perdemos algumas opções. Comecei o amistoso com uma formação que lembrou um pouco a que jogou boa parte em Barcarena. Temos jogadores no elenco que fazem mais de uma posição e é importante fazer esses testes. O momento é esse”.
Pelo lado santareno, o que o treinador destacou foi a importância de um teste com uma das equipes favoritas ao título estadual e o desempenho mostrado pelo São Francisco. “Nossa equipe é muito jovem e demonstramos dentro de campo até um melhor condicionamento físico. Foi um teste bem equilibrado, com o Paysandu sendo melhor no primeiro tempo e nós criamos oportunidade na etapa final, depois de algumas modificações. Foi um teste muito bom contra uma equipe como a do Paysandu”, observou Cândido.
