Nildo Lima
Se revezando em duas competições paralelas, o Águia de Marabá dá um tempo no Parazão, no qual estreou perdendo, por 1 a 0, para o Paysandu, em casa, e agora volta a focar suas atenções na Copa do Brasil. O Azulão volta a campo, pelo torneio nacional, na quarta-feira, no Mangueirão, para encarar o Fortaleza-CE, pela 3ª fase da competição. A partida é dada por muita gente como mero cumprimento de tabela, visto que no jogo de ida, na capital cearense, a equipe paraense foi goleada por 6 a 1, reunindo remotas chances de avançar na disputa, já que precisa vencer a partida de volta com larga vantagem.
Para levar a decisão da vaga para os tiros livres da marca do pênalti, o Águia precisa de cinco gols de vantagem. Vitória com seis gols de diferença – quase um milagre – mantém o Azulão no torneio. Os próprios atletas do time marabaense, bem como o técnico Mathaus Sodré admitem que o resultado só não chega a ser impossível por se tratar de futebol, mas que é muito difícil todos parecem conscientes. Assim sendo, o objetivo da equipe é encerrar a inédita participação do time na Copa BR de maneira honrosa, ou seja, com uma vitória, ainda que não assegure a sua classificação.
BRONCA COM A ARBITRAGEM – Embora a Copa do Brasil seja a bola da vez para o Águia, Sodré e seus comandados , não sem razão, preferem confiar na volta por cima do time no Estadual. Para avançar no torneio, o Azulão vai precisar de uma vitória, na Curuzu, no próximo sábado, diante do Paysandu, por dois gols de vantagem, visto que no primeiro embate caiu, em Marabá, por 1 a 0. O resultado da partida de ida pela semifinal do Parazão ainda é bastante contestado pela diretoria e elenco do Azulão. A marcação do pênalti que garantiu a vitória do Papão não foi “engolido” pelos dirigentes, treinador e jogadores do Azulão.
“Nossa equipe foi bem no jogo, mas a arbitragem, mais uma vez, nos prejudicou, marcando um pênalti inexistente”, desabafou o atacante Luan Parede. “No ano passado foi a mesma coisa, fomos prejudicados pelo apito. Lá na frente os caras batiam de todo jeito e o árbitro não marcava nada. Parecia que eles tinham de me quebrar todo para o árbitro marcar alguma coisa. Assim fica difícil. Os caras vêm para cá determinados a nos prejudicar”, concluiu o jogador.