MAIS DENÚNCIAS

Agressões, urina e humilhação: O relato chocante da advogada contra Payet

Início do relacionamento foi marcado por intimidade e fetiches, mas evoluiu para agressões e humilhações, segundo a advogada.

Início do relacionamento foi marcado por intimidade e fetiches, mas evoluiu para agressões e humilhações, segundo a advogada.
Início do relacionamento foi marcado por intimidade e fetiches, mas evoluiu para agressões e humilhações, segundo a advogada. Fotos: Arquivo Pessoal

Nos primeiros contatos entre Larissa Ferrari e o jogador francês Dimitri Payet, em agosto de 2023, os diálogos foram intensos, com trocas de preferências sexuais e um clima de forte atração. A advogada e o atleta do Vasco compartilharam desejos e práticas íntimas com liberdade. No entanto, sete meses depois, o que começou como um relacionamento apaixonado transformou-se em uma série de acusações graves: Larissa registrou boletins de ocorrência no Rio de Janeiro e no Paraná, alegando ter sofrido violência física, psicológica e sexual por parte do jogador.

Larissa registrou boletins de ocorrência no Rio de Janeiro e no Paraná, alegando ter sofrido violência física, psicológica e sexual por parte do jogador.
Larissa registrou boletins de ocorrência no Rio de Janeiro e no Paraná, alegando ter sofrido violência física, psicológica e sexual por parte do jogador.

Das Fantasias às Agressões

Larissa afirmou que, inicialmente, o relacionamento sexual dos dois envolvia submissão mútua, mas com consentimento. No entanto, a partir de dezembro, a dinâmica mudou. Payet teria começado a impor “punições” sempre que a advogada supostamente desobedecia suas ordens, como quando ela revelou o romance a uma amiga.

Em entrevista ao EXTRA, Larissa descreveu cenas de violência:

“Durante os atos sexuais, ele usava força excessiva, machucando-me anal, vaginal e oralmente. Eu me calava, com medo de perdê-lo.”

Além das agressões físicas, a advogada relatou humilhações extremas:

“Ele me obrigava a beber minha própria urina, lamber o chão, o vaso sanitário… Cheguei a beber água do vaso. Hoje, revendo esses vídeos, não consigo acreditar que aceitei isso.”

Hematomas, Ameaças e Medo

Larissa apresentou exames de corpo de delito e fotos de hematomas nas pernas, braços e nádegas, que atribuiu às agressões de Payet. Segundo ela, o jogador pisou em seu rosto, cabeça e pernas, além de xingá-la com frases como “vagabunda igual a todas as brasileiras”.

As ameaças teriam se intensificado após o término. Em março, Payet enviou mensagens como “Vou mandar alguém aí para te deixar segura”, o que a levou a registrar novas ocorrências.

Medida Protetiva e Investigação

A advogada entrou com pedido de medida protetiva e busca justiça, mesmo sabendo que sua exposição traria julgamentos:

“Entre ser criticada e minha segurança, escolhi me proteger.”

Fonte: Com informações do Extra