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Adeus, lisura! Veja quanto o Remo vai embolsar na Série B em 2025

Entrar na segunda divisão do futebol nacional também significa aumentar a renda consideravelmente

Entrar na segunda divisão do futebol nacional também significa aumentar a renda consideravelmente Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.
Entrar na segunda divisão do futebol nacional também significa aumentar a renda consideravelmente Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.

Disputar a Série B do Campeonato Brasileiro quatro anos depois não significa apenas um acréscimo técnico e de prestígio, mas também financeiro. Nos dois casos, o aumento é considerável. Tecnicamente há a lição da última participação azulina na Segundona, que durou apenas uma temporada até o rebaixamento. A situação do Paysandu na atual competição também serve de lição, com o time bicolor com sérias dificuldades para se manter na segunda divisão.

Em 2024, os clubes que disputam a Série B receberam R$ 8,5 milhões em valores líquidos, com um montante bruto de R$ 9,5 milhões. A cota líquida foi de R$ 7,186 milhões, além da cota das placas, que é de R$ 1,5 milhão, ambas, em oito parcelas. Esses valores têm sido aumentados progressivamente ano a ano, o que deve acontecer e ser anunciado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e os patrocinadores da competição até dezembro.

Esses valores não contam o que é arrecadado pelos próprios clubes. Na atual Segundona, times como Santos-SP, Coritiba-PR, Ceará-CE, entre outros, estão muito além dos demais concorrentes quando se fala em arrecadação. No caso azulino, a possibilidade de patrocinadores mais vantajosos, o programa de Sócio Torcedor e a fidelidade da torcida nas rendas em dias de jogos devem significar um aumento enorme na arrecadação mensal em relação a 2024, temporada em que o clube abriu os cofres.

Neste ano, o Remo foi desde sempre apontado como no TOP 3 de investimentos na Série C ao lado de Tombense-MG e Athletic-MG, mesmo sem confirmação oficial. No entanto, pelos nomes anunciados no elenco, em especial no início de 2024, indicam o grau de investimento. Especulou-se que o Leão Azul começou a Segundona com uma folha salarial mensal de R$ 800 mil e, seja qual fosse esse valor, ele aumentou bastante com a quantidade de contratações, além da demissão de dois treinadores ao longo da temporada, o que resulta em gastos a mais com rescisões.

Na atual temporada, os 20 clubes da Série C receberam uma cota com 50% de aumento em relação ao ano anterior. Cada clube embolsou pela participação na 1ª fase R$ 1,2 milhão, e os oito classificados para a 2ª fase receberam R$ 312,5 mil. O pagamento na fase inicial foi feito em quatro parcelas e, na segunda, duas parcelas.