SÉRIE C

A meta do Remo é se impor em campo mesmo fora de casa

Azulinos estão confiantes de que podem propor o jogo contra o Volta Redonda e, desta vez, não oscilar, mantendo a pegada nos dois tempos.

Para Rodrigo Santana, time azulino aprendeu as lições dos jogos passados e vai em busca do resultado positivo - Foto: Samara Miranda/Remo
Para Rodrigo Santana, time azulino aprendeu as lições dos jogos passados e vai em busca do resultado positivo - Foto: Samara Miranda/Remo

Desde que chegou ao Baenão, o técnico Rodrigo Santana comandou o Clube do Remo em duas vitórias fora de casa, contra Sampaio Corrêa-MA e Caxias-RS, ambas na primeira fase da Série C. Amanhã, o Leão Azul encara o Volta Redonda-RJ fora de casa, no estádio da Cidadania. Trazer de volta para Belém os três pontos deixarão o Leão Azul com um pé na Segundona do ano que vem, mas até um empate não chega a ser um mau negócio, dando a oportunidade de, jogando em casa na 5ª rodada do quadrangular, buscar praticamente ratificar o acesso.

Na última oportunidade até aqui como visitante nesta fase, o Clube do Remo chegou a abrir dois gols de diferença, mas deixou o São Bernardo-SP se recompor em campo até chegar ao empate em 2 a 2. Desse confronto ficaram lições preciosas do que fazer e do que não fazer. “A gente geralmente fala que precisa olhar pra frente, né? Já passou, o ponto não volta atrás, mas esse jogo marcou bastante, não tem como apenas olhar pra frente. O ponto positivo foi que o São Bernardo vinha há muitos jogos sem tomar gols em casa e marcamos dois, tivemos chances de fazer mais, acho que isso é um fato que nos traz confiança de poder propor também fora de casa”, comentou o treinador azulino.

No empate sem gols contra o Voltaço, domingo passado, Santana usou o exemplo do São Bernô para exigir que o time mantivesse o foco nos 90 minutos, e que seria impreterível que a pegada alta fosse a mesma de sempre. “No jogo passado, no intervalo, eu comentei que precisamos acabar com essa história de um tempo bom, outro tempo mais ou menos. No segundo tempo a gente precisa ser forte. A gente tenta buscar esse equilíbrio. Embora estejamos jogando fora de casa, a gente é gente e precisa se impor dentro de campo, não vamos apenas para defender e precisamos ser eficientes nos dois tempos, sem oscilação”.

“Estamos em um quadrangular final onde a margem de erro tem que ser mínima, precisamos somar pontos e não podemos fugir do nosso plano de jogo”.

No jogo de volta, o treinador remista não esconde esperar muitas dificuldades. Para além do fato de todos os times já se conhecerem bastante, ele projeta um embate também na imposição mental dentro de campo. “Esse jogo contra o Volta Redonda, fora de casa, vai ser muito difícil. Acredito que o que altera agora é a postura e o comportamento, o nível de confiança, por estarem diante do seu torcedor, na sua casa, onde eles são muito fortes. Acredito que a gente vai sofrer uma pressão mais alta que aqui, onde tiverem uma postura mais defensiva. No início eles até tentaram propor o jogo, mas depois tiveram uma postura bastante defensiva”, disse. “Os jogos que a gente analisou do Volta dentro de casa ele sempre foram muito agudos, com uma marcação alta no campo ofensivo e a gente vai ter que elevar o nosso nível de concentração”, completou Santana.