Matheus de Oliveira
Hoje é um dia especial para a capital paraense. Nesta sexta-feira (12), a cidade de Belém, metrópole da Amazônia, completa 408 anos de uma riquíssima história. Conhecida por inúmeras peculiaridades, da gastronomia ao ritmo musical, um ponto de destaque em sua tradição é o esporte, responsável por cativar milhares de torcedores. O futebol, por exemplo, apresenta a grife da cidade em sobrenomes de atletas de grande carreira nas quatro linhas.
O ex-jogador Marquinho Belém, ídolo do Clube do Remo e da torcida do Pará, ostenta o nome da capital paraense como símbolo de orgulho e identidade. O antigo lateral-direito, em meio a sua jornada profissional em começo de carreira distante de sua cidade natal, fez questão de impor a marca.
O próprio explicou a história.
“Eu fui jogar o Paulista de 2001 pelo Noroeste de Bauru e já tinha um atacante Marquinho, veterano, no elenco. Na transmissão, especialmente, de rádio, se confundiam, começou a da problema. Alguém tinha que ter um sobrenome. A assessoria de imprensa propôs a gente adotar um sobrenome, como o atacante estava em final de carreira, conhecido. Como estava começando, aí eles quiseram colocar ‘Pará’, mas não gostei, porque sou da capital, Belém, aí pegou. Recebi o Belém como um segundo nome e desde aí é uma honra”, destaca, com alegria.
O nome futebolístico, de acordo com Marquinho, fez com que cada companheiro se interessasse pela cidade justamente pela representatividade no nome. “Muitas pessoas, companheiros, me perguntavam como era Belém. Alguns já conheciam, mas outros não, o que fazia com que eles tivessem interesse em conhecer a cidade. Mas sempre idolatravam a nossa culinária e a nossa torcida”, detalha.