PREPARAÇÃO

A concorrência pede passagem no ataque do Paysandu

Com a impossibilidade de Nicolas atuar contra o Operário-PR na próxima rodada, fica a dúvida: Jean Dias ou Paulinho Boia devem assumir o posto de titular do time bicolor?

Paulinho Boia não era o favorito, mas o gol contra a Chapecoense pode ser favorável ao atleta - Foto: Matheus Vieira/PSC
Paulinho Boia não era o favorito, mas o gol contra a Chapecoense pode ser favorável ao atleta - Foto: Matheus Vieira/PSC

O Paysandu tem dois desfalques certos e uma dúvida, por enquanto, para o jogo do domingo, dia 20, em Ponta Grossa, no Paraná, contra o Operário-PR, pela 32ª rodada da Série B do Brasileiro. O atacante Nicolas, expulso no jogo passado, contra a Chapecoense-SC, está descartado. Já o técnico Márcio Fernandes também cumprirá suspensão. O outro atacante da equipe, Jean Dias, por sua vez, está lesionado e faz tratamento no Departamento de Saúde do clube.

Fernandes cumprirá o segundo jogo de suspensão, agora por ter recebido cartão vermelho diante do CRB-AL, em Maceió. Assim como ocorreu na partida contra a Chape, o treinador será substituído, à beira do gramado, por seu filho e auxiliar Márcio Fernandes Júnior, o Marcinho. O treinador, de acordo com a legislação esportiva, sequer poderá ingressar no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa. Mesmo assim, ele deve viajar com o time para o Paraná.

Dias deixou o jogo da última quarta-feira, na Curuzu, lesionado na parte posterior da coxa esquerda. O atacante foi substituído por Paulinho Boia, que entrou bem na partida, abrindo, inclusive, o caminho para a vitória bicolor ao marcar, ainda no primeiro tempo, o gol inicial da vitória do Papão, por 2 a 0. Como o jogo só acontecerá daqui a dez dias, é possível que Dias se recupere a tempo de viajar para a região Sul do país.

Mas, caso venha a ser liberado pelo DS do Papão, Dias pode, de repente, perder a condição de titular em razão da boa participação de Boia frente à Chape. Além de marcar um dos gols do time, o atacante reserva deu mais poder de criação ao ataque da equipe, o que pode pesar na decisão de Márcio Fernandes na hora de definir a escalação do time, que deve viajar para o Paraná com pelo menos dois dias de antecedência.