Matheus Miranda
A primeira conquista do Águia de Marabá da elite do Parazão foi digna de um roteiro de cinema: agregado positivo, derrota no tempo normal e redenção nas penalidades máximas em um duelo emocionante, a quilômetros de distância de seus domínios, fatores que aumentaram ao extremo o seu título inédito da competição local.
Em meio ao conjunto sólido efetuado pelo Azulão nos cinco meses do estadual, na finalíssima, dois atletas se destacaram: o goleiro Axel Lopes, que fechou o gol, e o zagueiro Betão, que além de ajudar a frear a ofensividade adversária, marcou um gol antológico de bicicleta no tempo normal e fechou a série das penalidades máximas em favor dos marabaenses ao converter a última cobrança, da consagração do título.
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Emocionado pela participação direta na conquista até então inédita do azulão marabaense, Betão, capitão da equipe e responsável por levantar a Estrela do Norte no lugar mais alto do pódio do Parazão, relatou. “Momento muito difícil eu passei em dezembro, peguei uma bactéria no olho e quase perco a visão. Passei no quarto fechado, só eu e Deus, pra me recuperar dessa lesão. Hoje estou aqui campeão e recuperado. Dedico essas conquistas à minha família, minha mãe, meu pai, meu avô, minha esposa e minha filha. Sabíamos que ia ser muito difícil. É um gostinho, fizeram questão de jogar aqui, estádio lotado. Mas jogando em casa ou fora de casa fomos merecedores”, destacou Betão.
