SUSTO

Vídeo mostra sucuri de três metros sendo resgatada no Jurunas, em Belém

Na noite de quinta-feira (24), moradores da rua dos Timbiras, no bairro do Jurunas, em Belém (PA), foram surpreendidos.

Na noite de quinta-feira (24), moradores da rua dos Timbiras, no bairro do Jurunas, em Belém (PA), foram surpreendidos
Na noite de quinta-feira (24), moradores da rua dos Timbiras, no bairro do Jurunas, em Belém (PA), foram surpreendidos

Belém e Pará - Na noite de quinta-feira (24), moradores da rua dos Timbiras, no bairro do Jurunas, em Belém (PA), foram surpreendidos por uma visita inusitada: uma sucuri de grande porte apareceu no quintal de uma residência, causando susto entre os moradores. O momento foi registrado em vídeo.

A Polícia Ambiental foi acionada e realizou o resgate do animal, que media quase três metros de comprimento.

As autoridades alertaram a população para não tentar se aproximar ou capturar esse tipo de serpente. Embora as sucuris não sejam venenosas, são animais extremamente fortes e podem representar risco à segurança.

Características e Habitat das Sucuris

As sucuris, também conhecidas como anacondas, pertencem ao gênero Eunectes, da família Boidae — a mesma das jiboias. O termo “sucuri” abrange quatro espécies diferentes encontradas na América do Sul, três das quais ocorrem no Brasil.

A sucuri-verde (Eunectes murinus), a maior entre elas, habita diversos biomas brasileiros, como a Amazônia, o Cerrado e a Mata Atlântica. A sucuri-malhada (Eunectes deschauenseii) é encontrada no Pará, especialmente na Ilha de Marajó, e também em partes do Amapá. Já a sucuri-amarela, ou do Pantanal (Eunectes notaeus), vive principalmente nesse bioma, mas também pode ser vista em regiões do Cerrado, da Mata Atlântica e do Pampa.

Reconhecidas como as maiores serpentes do mundo em massa corporal, as sucuris rivalizam em comprimento com a píton-malaia. O maior exemplar já registrado media pouco mais de sete metros, embora existam relatos não confirmados de indivíduos ainda maiores.

Comportamento e Impacto Ambiental

Com hábitos semi-aquáticos, as sucuris passam boa parte do tempo em rios, lagos e igarapés. Seus olhos e narinas posicionados no topo da cabeça permitem que fiquem quase totalmente submersas enquanto observam o entorno — uma adaptação ideal para a caça por emboscada.

Embora não possuam veneno, elas utilizam sua força muscular para capturar e matar as presas, enrolando-se ao redor do corpo do animal até causar asfixia ou falência cardiorrespiratória, antes de engoli-las por completo.

O aparecimento de uma sucuri em área urbana pode ser um sinal de desequilíbrio ambiental, destacando a importância da preservação dos ecossistemas naturais.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.