É PRA ASSUSTAR?

Tromba d’água em Outeiro: o que é e como se forma esse fenômeno natural

Neste sábado, uma tromba d’água foi registrada em uma das praias da ilha de Outeiro, distrito de Belém (PA), surpreendendo banhistas.

O fenômeno, que tem o formato de um funil semelhante ao de um tornado, é caracterizado por uma coluna de ar giratória que se forma a partir da base de uma nuvem de tempestade e se estende até a superfície de um corpo d’água, como rios, lagos ou o mar.
O fenômeno, que tem o formato de um funil semelhante ao de um tornado, é caracterizado por uma coluna de ar giratória que se forma a partir da base de uma nuvem de tempestade e se estende até a superfície de um corpo d’água, como rios, lagos ou o mar.

Neste sábado, uma tromba d’água foi registrada em uma das praias da ilha de Outeiro, distrito de Belém (PA), surpreendendo banhistas. O fenômeno, que tem o formato de um funil semelhante ao de um tornado, é caracterizado por uma coluna de ar giratória que se forma a partir da base de uma nuvem de tempestade e se estende até a superfície de um corpo d’água, como rios, lagos ou o mar.

Apesar do susto, trombas d’água raramente causam destruição, pois costumam durar poucos minutos e ter intensidade limitada. Ainda assim, ventos podem atingir até 100 km/h, oferecendo risco a embarcações de pequeno porte.


🔄 Como se forma uma tromba d’água?

A tromba se desenvolve a partir de instabilidades atmosféricas, geralmente quando massas de ar quente e frio colidem. O fenômeno passa por cinco estágios principais:

  1. Mancha escura na superfície da água;
  2. Formação de um padrão espiral giratório;
  3. Surgimento de uma cascata de spray em volta da base;
  4. Funil completo visível do céu até a água;
  5. Dissipação, com perda de força e desaparecimento do vórtice.

⚠️ Tromba d’água não é tornado — nem cabeça d’água!

Embora tenha aparência semelhante a um tornado, a tromba d’água ocorre sobre a água e geralmente é menos intensa. Já a cabeça d’água, com a qual muitos confundem, é o aumento repentino do nível de rios e cachoeiras após chuvas fortes — e não tem rotação nem funil.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.