O tatuador paraense Dan Quixote, responsável pela tatuagem que gerou polêmica ao ser feita dentro do Palacete Bolonha, em Belém, decidiu quebrar o silêncio.
O tatuador paraense Dan Quixote, responsável pela tatuagem que gerou polêmica ao ser feita dentro do Palacete Bolonha, em Belém, decidiu quebrar o silêncio.

O tatuador paraense Dan Quixote, responsável pela tatuagem que gerou polêmica ao ser feita dentro do Palacete Bolonha, em Belém, decidiu quebrar o silêncio. Após as imagens viralizarem e resultarem na exoneração do servidor público envolvido, o artista publicou um vídeo nesta manhã explicando sua versão. Com quase 30 mil seguidores no Instagram, Dan, que comanda o Studio Lá Mancha, reforçou que o ato não foi um desrespeito ao patrimônio cultural e que a cadeira utilizada na gravação pertencia ao próprio estúdio.

“Já gravei tatuagem no Combu, no Mercado de São Brás. Já tenho projeto protocolado no Complexo Feliz Lusitânia e apareceu oportunidade no Palacete Bolonha”, afirmou o artista, destacando que a proposta era retratar a arte paraense em cenários simbólicos da cidade. Segundo ele, “a cadeira não faz parte do acervo do palacete, mas do acervo de Lá Mancha. Não foi atentado contra a cultura do nosso povo. Eu jamais desrespeitaria o local, nem se o próprio Bolonha. Eu jamais cometeria um crime desse. O palacete estava fechado. Nós respeitamos o local”.

A fala repercutiu rapidamente nas redes sociais, onde o tatuador recebeu apoio de admiradores do seu trabalho. Formado em Sistemas de Informação pela UFPA, Dan Quixote é conhecido por unir estética contemporânea e expressões urbanas em suas obras.

Editado por Clayton Matos