ENTENDA

Saiba o que fazer se ver algum enxame de abelhas em Belém

Saiba o que fazer se ver algum enxame de abelhas em Belém

Reunião resultou na produção do protocolo de emergência, que deve ser publicado até a próxima semana no Diário Oficial do Município FOTO: octávio cardoso
Reunião resultou na produção do protocolo de emergência, que deve ser publicado até a próxima semana no Diário Oficial do Município FOTO: Irene Almeida


A Comissão da Defesa Civil de Belém (Comdec) e representantes de órgãos estaduais e municipais reuniram-se ontem (26) para tratar sobre o Projeto de Lei Municipal (PL) que estabelece a gestão de ocorrências envolvendo enxames de abelhas em Belém. A partir de hoje, a população pode entrar em contato com o Centro Integrado de Operações (Ciop) – que fará a avaliação e triagem da ocorrência – caso identifique colmeias e ataque de abelhas.

A reunião resultou no protocolo de emergência, que deve ser publicado até a próxima semana no Diário Oficial do Município, e definiu o fluxo do trabalho conjunto da Guarda Municipal (GMB), da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), do Comando Operacional do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) e da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec).

“Em caso de enxames de abelhas, a gente pede que o Ciop seja acionado, o centro de operações vai avaliar se é um caso emergencial. Se não for emergencial, será encaminhado para outras secretarias. Se for, o Ciop vai direcionar para os órgãos competentes como Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. Todo o fluxo do plano será repassado à imprensa, até a próxima semana, como forma de instruir a sociedade de como deve agir nesses casos”, afirma a assessora jurídica da Defesa Civil Municipal, Renata Franco.

Franco ressaltou que a organização do fluxo de trabalho pretende desenvolver ações de orientação à população em casos de acidentes com abelhas e que se pensou na possibilidade de um projeto junto com a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) para que isso ocorra.

“Ainda não é uma certeza, é uma proposta que foi enviada e vamos tentar colocar em prática esse projeto”, disse. A assessora jurídica ainda afirmou que ainda não há um mapeamento de áreas com maior incidência de colmeias, mas esse trabalho será feito a partir de agora.