LAZER EM BELÉM

Quem ficou em Belém aproveitou os parques zoobotânicos

O Bosque Rodrigues Alves e o Museu Emílio Goeldi são as opções ideais para as famílias durante o recesso escolar de julho.

Museu Emílio Goeld . Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
Museu Emílio Goeld . Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Belém e Pará - O Bosque Rodrigues Alves e o Museu Emílio Goeldi são as opções ideais para as famílias durante o recesso escolar de julho. Os parques zoobotânicos oferecem contato direto com a fauna e flora amazônica e mantém uma tradição que atravessa gerações: tirar uma manhã de domingo para levar as crianças. O DIÁRIO acompanhou a movimentação nesses espaços neste domingo (13).

O Bosque, localizado na avenida Almirante Barroso, foi a escolha do casal Fernando Andrade e Kamila Mota para o passeio com a pequena Fernanda. Eles são de Castanhal e visitaram o espaço pela primeira vez. “Me impressionou. Meu pai era de Belém e sempre falou pra gente vir. Eu passava na frente, mas nunca entrava. Pretendo trazer ela mais vezes”, relata Fernando. Além da flora, o espaço abriga 435 animais de 29 espécies que vivem em cativeiro e outras 29 em liberdade ou semi-liberdade distribuídas na área de mata. Entre os animais estão tartarugas, jabutis, araras, macacos, entre outros.

Fernando Andrade, Kamila Mota e a filha Fernanda em visitação no Bosque Rodrigues Alves. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Inaugurado como Parque Municipal em 25 de agosto de 1883, o Bosque mantém a tradição de levar os pequenos ao espaço há gerações. O Israel Coelho, por exemplo, leva o Mateus quinzenalmente ao bosque. “Esse contato é importante porque ele conhece a fauna e a flora aqui de Belém. Ele é autista e gosta muito de estar aqui, fica mais calmo, mais tranquilo”.

Atrações nos Parques Zoobotânicos

Já no bairro de São Brás, na avenida Magalhães Barata, outro recanto verde atrai milhares de famílias: o Museu Emílio Goeldi. O local abriga uma significativa mostra da fauna e flora amazônica. Ivanete Gomes levou o pequeno Antony pela primeira vez ao local. O passeio no aquário, um dos locais mais frequentados do museu, foi uma experiência muito legal pra ele. “As cobras, os peixes, o fóssil da baleia, tudo muito incrível”. O Aquário Jacques Huber é considerado o aquário público mais antigo do Brasil e tem visitação média de duas mil pessoas em dias mais frequentados.

Outra atração é o Centro de Exposições Eduardo Galvão, que abriga a exposição Diversidades Amazônicas, uma oportunidade de ver de perto alguns itens valiosos de diversas coleções reunidas pelo Museu Goeldi desde o século XIX, em áreas como a Paleontologia, Zoologia, Botânica, Arqueologia, Antropologia e a Linguística indígena. Em tempo de férias, Mizael Pereira aproveitou o tempo livre para levar o filho Micael ao local. Para ele, “é uma oportunidade para apreciar os animais, pois tem muita diversidade”. Além dos objetos históricos, a exposição oferece imersões sensoriais com totens e projeções de vídeo.