O levantamento mais recente do DIEESE/PA revelou que, em agosto de 2025, os preços da maioria das hortaliças, verduras e legumes vendidos em feiras e supermercados de Belém voltaram a cair, consolidando três meses consecutivos de recuos aliviando itens básicos que vão para a mesa dos paraenses.
Entre as maiores quedas mensais estão a cebola (-16,18%), chuchu (-14,16%), quiabo (-12,49%), maxixe (-11,40%), repolho (-11,09%) e batata-doce branca (-8,10%). Também tiveram redução: batata comum, batata-doce rosa, alfavaca, abóbora, feijão verde e couve.
Na outra ponta, alguns produtos encareceram, com destaque para a macaxeira (+11,32%), o pimentão verde (+9,62%), a beterraba (+8,30%) e a cenoura (+1,86%).
Balanço Anual dos Preços de Hortaliças
Balanço no ano
Mesmo com o ciclo de quedas recentes, o acumulado de janeiro a agosto de 2025 mostra que muitos alimentos continuam pesando no bolso do consumidor. Os maiores reajustes no período foram: cebola (+29,52%), alface (+24,36%), maxixe (+14,62%), jambu (+12,37%) e cebolinha (+10,57%).
Por outro lado, alguns itens registraram quedas expressivas no ano: macaxeira (-42,24%), batata (-29,55%), abóbora (-24,03%) e chuchu (-16,43%).
Na análise de agosto de 2024 a agosto de 2025, a maioria dos itens também apresentou retração de preços. Os destaques foram: cebola (-43,42%), macaxeira (-42,24%), batata (-41,54%), cenoura (-37,04%) e repolho (-32,96%).
Ainda assim, houve altas significativas em produtos como alface (+24,36%), jambu (+13,17%) e feijão verde (+8,82%).
Perspectivas para o Próximo Semestre
Perspectivas
De acordo com Everson Costa, supervisor técnico do DIEESE/PA, os preços até o fim do semestre devem continuar oscilando, influenciados por fatores como safra, clima, custos de produção e logística de transporte.
“A tendência é de novos recuos, mas não podemos esquecer que o transporte e a produção pesam muito na formação dos preços finais ao consumidor paraense”, ressalta.