Uma pesquisa do Dieese Pará em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Sedcon) constatou que boa parte dos pescados comercializados em Belém ficou mais cara de janeiro a fevereiro deste ano. O levantamento foi realizado em algumas feiras e mercados da capital. A maior alta no período foi a da traíra, com 19,15% de aumento, sendo comercializada a R$ 13,50 no mês passado. O levantamento aponta que mapará (14,75%); cação (10,99%); cachorro de padre (10,73%); sarda (10,31%) puxam as altas em fevereiro. Porém, nem tudo são notícias ruins e o tucunaré, com recuo de preço de 19,28%, seguido do tamuatá (-7,75%); filhote (-7,40%); gurijuba (-4,49%) e o tambaqui (-3,22%) apresentaram queda entre janeiro e fevereiro. Outra espécie nobre que apresentou deflação foi a dourada (-1,85%).
Em doze meses, de fevereiro do ano passado a fevereiro do ano corrente, o tucunaré apresentou a maior alta: 25,74%, passando de 25 reais para 32 reais, de acordo com a pesquisa. Curimatã (13,69%), sarda (12,97%), cação (11,90%) e mapará (10,70%) lideram as altas junto com o tucunaré em doze meses. Também no período, várias carnes nobres apresentaram quedas. Filhote (-12,84%), dourada (-15,44%), gurijuba (-7,21%) e pescada amarela (-6,53%) apresentaram deflação. Arraia (-26,13%) e xaréu (-21,77%) tiveram as maiores diminuições do período.
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Decreto
O Governo do Pará publicou, na semana passada, um decreto para garantir o abastecimento de pescado a preços acessíveis durante a Semana Santa de 2025. A medida começa a ser válida em 3 de abril, seguindo vigente até o dia 17 do mesmo mês. “Para garantir o abastecimento do mercado interno de forma emergencial, fica a administração pública estadual autorizada a suspender a emissão de documentos necessários para a movimentação de todas as espécies de pescado in natura, fresco, resfriado, congelado e curado (salgado) para fora do Estado do Pará”, diz um trecho da norma assinada pelo governador Helder Barbalho.
