Belém

População vive expectativa para a reconstrução do “Chapéu do Barata”

Neste sábado (5), às 9h, o governo do Estado entrega uma nova Estação Cidadania no bairro de São Brás, em Belém. A unidade funcionará no Memorial Magalhães Barata, conhecido como “Chapéu do Barata”. Foto: Wagner Almeida / Doário do Pará.
Neste sábado (5), às 9h, o governo do Estado entrega uma nova Estação Cidadania no bairro de São Brás, em Belém. A unidade funcionará no Memorial Magalhães Barata, conhecido como “Chapéu do Barata”. Foto: Wagner Almeida / Doário do Pará.

Even Oliveira

A Praça da Leitura e o Memorial Magalhães Barata, popularmente conhecido como Chapéu do Barata, estão prestes a passar por uma transformação. Localizados no bairro de São Brás, próximo ao terminal rodoviário, esses espaços estavam abandonados há anos, tornando-se um ponto crítico para a segurança e a infraestrutura de moradores, trabalhadores e frequentadores da área. O Governo do Pará anunciou um investimento de R$ 3,5 milhões para a reconstrução desses locais.

Diariamente, milhares de pessoas passam pela estação do BRT localizada ao lado da Praça da Leitura. Os usuários do transporte público acreditam que a reforma é uma oportunidade para melhorar a experiência dos passageiros. O secretário escolar Gabriel Ferreira, de 33 anos, utiliza a estação do BRT próximo à praça há três anos. Segundo ele, as manutenções que eram feitas na praça eram insuficientes para lidar com a criminalidade e o uso de drogas no local.

“A estação do BRT é muito movimentada, mas a área da praça estava abandonada, o que resulta em criminalidade, que é um problema sério aqui. Acredito que a reconstrução vai trazer benefícios para Belém, tornando o local mais seguro e contribuindo para a nossa cultura e turismo do Memorial”, afirmou Gabriel.

Moradora há mais de 20 anos do perímetro, Maria Araújo, 63, ressaltou também o problema da falta de segurança que a praça trazia. “A falta de manutenção e segurança tornaram a praça um local perigoso. Espero que com a reconstrução, essa situação mude e possamos ter um ambiente mais protegido e limpo para todos”, comentou.

Os trabalhadores da área também veem a reforma com bons olhos, esperando que a revitalização traga um aumento no fluxo de pessoas e, consequentemente, nos negócios. A vendedora ambulante Meire Souza, 57, que vende salgados e outros alimentos logo atrás da praça, mantém a expectativa de que o novo Chapéu do Barata se torne um ponto de encontro revitalizado, trazendo novas oportunidades de lazer e convivência para a população de Belém.

“A praça estava abandonada, com grama alta e piso quebrado; mas com a reforma, esperamos melhores condições para trabalhar, além de que também revitalizará todo o entorno. Imagino que eventos culturais, feiras e um espaço para emitir documentos poderiam ajudar a dar uma vida aqui”, sugeriu.