EM BELÉM

Policlínica Metropolitana oferece exames para rastrear câncer

Em dezembro, unidade zerou a fila de espera para regular pacientes ao serviço de oncologia especializado

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Foto: Divulgação
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Em Belém, a Policlínica Metropolitana está atuando, ao longo dos últimos 5 anos, como um divisor de águas na Saúde Pública Estadual. Além de atender mais de 25 especialidades profissionais da área, a Central Diagnóstica mantém a capacidade e tecnologia para oferecer exames de laboratório e por imagens que auxiliam na investigação de cânceres, como o de mama, pele, cólon, reto, colo do útero e pulmonar.

Para a secretária de Estado de Saúde Pública, Ivete Vaz, a oferta deste serviço tem sido fundamental, não apenas para desafogar a Rede, mas, também, para dar chances de tratamento e de cura para o paciente.

“O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento, pois aumenta as possibilidades de cura em qualquer doença, sobretudo, no câncer que é agressivo. A Policlínica tem sido uma peça chave do Governo para ajudar essas pessoas. Entrando para elas, em menos de 30 dias, um resultado assertivo para o início do tratamento ou alívio”, frisou a titular da pasta.

Fila zero

Em dezembro de 2024, a unidade chegou a um feito histórico: zerou a fila de pacientes na regulação para o encaminhamento para o Hospital Ophir Loyola (HOL), em Belém, referência para tratamento de câncer no Pará. Em 2024, ao longo da execução do serviço, a Poli encaminhou 250 pacientes para o tratamento na unidade de referência.

Lei dos 30 dias

Em caso de suspeita de câncer, a Lei dos 30 dias (13.896/2019), estabelece que o paciente deve realizar os exames diagnósticos em até 30 dias. E na Policlínica, o tempo médio entre a indicação da realização dos exames diagnósticos e o encaminhamento para o hospital de referência para tratamento, atualmente é de 19,9 dias, quase 1/3 do tempo preconizado por lei para início do tratamento.

“Os pacientes com câncer têm direito a receber o 1º tratamento no SUS, em até 60 dias do diagnóstico pelo laudo patológico, ou em prazo menor, conforme necessidade terapêutica individual, conforme preconiza a Lei nº 12.732, de 22 de novembro de 2012, atualmente contribuímos com a rede ao promover agilidade na etapa diagnóstica”, esclarece Camylla Rocha, diretora técnica da unidade.

O diretor executivo da unidade, Anderson Albuquerque, destaca que a Poli Metropolitana não é porta-aberta, ou seja, o usuário deve agendar o serviço ou estar devidamente referenciado antes de procurar a unidade.

“Nosso usuário vem referenciado de um posto de saúde para dispor de consultas e de uma gama de exames de média e alta complexidade. Na Poli, há também um encaminhamento interno. Quando o médico da própria unidade identifica a necessidade de o paciente passar por outro especialista, o profissional solicita o pedido. Isso significa que o usuário, em apenas uma unidade, encontra toda a infraestrutura para ser diagnosticado e iniciar um tratamento o mais rápido possível”, comentou o gestor.