
A partir das 8h da próxima segunda-feira (25), o trânsito será interditado nos primeiros 500 metros da Rua da Marinha, a partir da Avenida Augusto Montenegro, em Belém. A medida faz parte do avanço das obras da Nova Rua da Marinha, um dos principais legados da COP30 na capital paraense, que visa transformar a região em um grande corredor de mobilidade urbana.
Neste primeiro momento, a interdição ocorrerá entre a Avenida Augusto Montenegro e a Rua Maravalho Belo. O bloqueio viário deverá durar até o dia 9 de setembro. A estratégia da obra prevê que as alterações no tráfego sejam feitas de forma progressiva a cada 500 metros, para garantir a segurança de motoristas, pedestres e trabalhadores, e minimizar os impactos no trânsito.
Durante o período de interdição, os veículos serão direcionados para a pista já concluída da Nova Rua da Marinha, que recebeu terraplenagem, pavimentação asfáltica, drenagem, sinalização horizontal e vertical, além de canteiro central. A via contará também com faixa exclusiva de estacionamento para moradores da área afetada pelo desvio.
“O avanço das obras segue o cronograma e todos os critérios técnicos para garantir a segurança de trabalhadores, moradores e motoristas. Algumas providências têm de ser tomadas com relação ao desvio de trânsito, e as medidas foram repassadas aos órgãos competentes para que o impacto seja o menor possível”, afirmou o secretário-adjunto de Obras Públicas do Pará, Gilmar Mota.
📍 Sobre a obra
Com 3,5 quilômetros de extensão, o projeto de prolongamento e duplicação da Nova Rua da Marinha está sendo executado pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop). A intervenção busca reduzir congestionamentos, aumentar a segurança viária e melhorar o tempo de deslocamento tanto em Belém quanto na Região Metropolitana.
A nova via contará com duas pistas de mão dupla, cada uma com três faixas de rolamento, além de ciclofaixa, passeios acessíveis, paradas de ônibus recuadas com totens informativos e iluminação em LED.
A conclusão da obra é considerada estratégica não apenas para a mobilidade urbana, mas também para o desenvolvimento sustentável e estrutural da cidade, em preparação para sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) em 2025.