SAIU O LAUDO

Museu Goeldi descarta Gripe Aviária em morte de ave e reabre Parque

O laudo descarta a suspeita de infecção por Gripe Aviária e aponta que o animal faleceu em decorrência de broncopneumonia aguda.

Museu Goeldi descarta Gripe Aviária em morte de ave e reabre Parque Museu Goeldi descarta Gripe Aviária em morte de ave e reabre Parque Museu Goeldi descarta Gripe Aviária em morte de ave e reabre Parque Museu Goeldi descarta Gripe Aviária em morte de ave e reabre Parque
O laudo descarta a suspeita de infecção por Gripe Aviária e aponta que o animal faleceu em decorrência de broncopneumonia aguda.
O laudo descarta a suspeita de infecção por Gripe Aviária e aponta que o animal faleceu em decorrência de broncopneumonia aguda. Foto: Celso Rodrigues/ Diário do Pará.

O Museu Goeldi recebeu nesta segunda-feira (16), o resultado do exame laboratorial realizado pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ) para investigar se a Gripe Aviária era a causa da morte da ave mutum-cavalo (Pauxi tuberosa) ocorrida na semana passada. O laudo descarta a suspeita de infecção por Gripe Aviária e aponta que o animal faleceu em decorrência de broncopneumonia aguda.

Além do mutum-cavalo, outras aves de diferentes espécies que coabitavam no recinto também foram testadas e não apresentaram infecção pelo vírus H5N1. Diante disso, o Museu Goeldi informa que a visitação pública do Parque Zoobotânico será retomada a partir de quarta-feira (18), às 9h. A visitação pode ser realizada nos dias e horários de funcionamento regulares, de quarta-feira a domingo, das 9h às 16h (a bilheteria encerra uma hora antes).

O Museu Goeldi reforça que mantém as medidas preventivas já anunciadas em acordo com o decreto do Governo do Pará, que declarou estado de emergência zoossanitária para prevenção e controle da gripe aviária em todo o estado. Por esse motivo, a instituição manteve a suspensão temporária de recebimento de aves e mamíferos silvestres.

Características do Mutum-Cavalo

Mutum-cavalo – O Pauxi tuberosa é uma espécie que ocorre especialmente na Amazônia meridional, sendo registrada desde o extremo sudeste da Colômbia, o leste do Peru e da Bolívia até o Brasil, onde é encontrado na calha sul do rio Amazonas e regiões do Mato Grosso até parte do Tocantins. Segundo o Livro Vermelho da Fauna Brasileira, o nível de ameaça da espécie é considerado pouco preocupante (LC).

Em geral, o pássaro mede de 83 a 89 cm de comprimento, chega a pesar 3,85 kg e possui penugem negra, com o ventre ferrugem, a ponta da cauda branca e bico vermelho com uma protuberância na parte superior. Seus hábitos alimentares incluem frutos e pequenos vertebrados e invertebrados capturados principalmente junto ao solo, onde passa a maior parte do tempo.

A História da Mutum-Cavalo no Museu Goeldi

A mutum-cavalo fêmea falecida na semana passada era uma moradora antiga do Parque Zoobotânico do Museu Goeldi. Ela foi recebida pela instituição por meio de doação e viveu no Parque do Museu por quase 30 anos. A fêmea de mutum-cavalo era um dos 80 espécimes residentes no viveiro – ao todo são 10 espécies de aves da fauna amazônica.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.