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Mosqueiro faz 130 anos e renova seu encanto como destino de férias

Mosqueiro celebra 130 anos com história, belezas naturais e novas opções de acesso

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É na Ilha de Mosqueiro, distrito da capital paraense, uma ótima opção para o lazer em família e levar o seu parente e turistas que vieram passear no Círio de Nazaré. Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.
É na Ilha de Mosqueiro, distrito da capital paraense, uma ótima opção para o lazer em família e levar o seu parente e turistas que vieram passear no Círio de Nazaré. Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.

A eterna bucólica ilha do Mosqueiro comemora 130 anos neste domingo, 6 de julho, em clima de festa e com a presença de milhares de visitantes. Considerada um dos destinos mais procurados durante as férias escolares e feriadões, a ilha fluvial encanta moradores e turistas com suas belas praias, tradições e rica história.

Localizada a cerca de 70 km do centro de Belém, Mosqueiro é um distrito administrativo da capital paraense e abriga aproximadamente 212 km² de território. Banhada por águas doces e influenciada pelo movimento das marés, a ilha oferece 17 km de praias, além de atrações históricas e culturais.

Uma ilha cheia de história

O nome “Mosqueiro” vem do termo indígena “moqueio”, prática dos tupinambás que habitavam a região e preparavam peixes defumados. Com o tempo, a ilha ganhou importância econômica e turística, especialmente no período da borracha.

Um dos marcos desse período é o antigo casarão da Fábrica Bitar, localizado na praia do Areião. Fundada em 1924 pelos irmãos Bitar, foi ali que os primeiros pneus de borracha do Brasil foram produzidos e exportados para a Europa, especialmente Alemanha e Inglaterra.

A ilha também guarda traços da arquitetura da Belle Époque, marcada por mansões e construções que remetem ao luxo dos tempos áureos da borracha, quando Mosqueiro passou a ser um refúgio da elite da capital.

Belezas naturais e praias

Com águas calmas e paisagens exuberantes, a ilha possui diversas praias que atraem famílias, jovens e turistas de todo o Brasil. Entre as mais conhecidas estão:

  • Areão
  • Trapiche
  • Praia do Bispo
  • Praia Grande
  • Prainha
  • Farol (Ilha do Amor)
  • Chapéu Virado
  • Marahu
  • Murubira
  • Porto Artur
  • Ariramba
  • São Francisco
  • Carananduba
  • Paraíso
  • Baía do Sol

Acesso facilitado e opções de transporte

A construção da ponte Sebastião R. de Oliveira, com 1.457 metros, facilitou significativamente o acesso à ilha. Antes, o trajeto era feito apenas por via fluvial. Hoje, a principal rota para quem vai de carro segue pela BR-010/BR-316 até a PA-391, que leva diretamente a Mosqueiro.

Também é possível chegar de ônibus, com saídas regulares do terminal rodoviário de Belém para Mosqueiro, a cada meia hora durante a semana e com maior frequência nos finais de semana e feriados.

Geladão Fluvial: a novidade do verão

Uma das grandes novidades deste mês de julho é o Geladão Fluvial, projeto da Prefeitura de Belém, que oferece transporte de lancha com conforto, ar-condicionado, Wi-Fi gratuito e poltronas reclináveis. As viagens são realizadas aos sábados e domingos, com saídas às 8h de Belém (Terminal Hidroviário Ruy Barata – bairro da Condor) e retorno às 17h de Mosqueiro. O valor das passagens é de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.